Em 2006, quando tinha apenas 15 anos, Alex Pettyfer foi escolhido para ser o protagonista de "Alex Rider - Operação Stormbreaker" e tornou-se um ídolo para as adolescentes.
Outros projetos indicavam que estava numa auto-estrada para se tornar uma estrela de cinema: "Sou o Número Quatro" (2011), produzido por Steven Spielberg e Michael Bay, "Beastly - O Feitiço do Amor" (2011), onde contracenava com Vanessa Hudgens, e principalmente "Magic Mike" (2012), realizado por Steven Soderbergh a partir das experiências da vida de Channing Tatum no universo dos strippers masculinos.
Só que ao mesmo tempo começaram a surgir várias histórias de discussões e confrontos com os realizadores e colegas, que o fizeram "ganhar" uma reputação extremamente negativa dentro da indústria: a de ser um narcisista fora de controlo, temperamental, imaturo e refilão. O próprio revelou que isso teve um papel para ficar de fora de "Magic Mike XXL".
Agora no papel de ator e realizador do seu primeiro filme, "Back Roads", Alex Pettyfer disse à revista Variety que parte da fama negativa é injusta em relação à ética de trabalho, mas também não soube encarar a posição a que tinha chegado com humildade.
"Nunca fui difícil. Fui sempre pontual e sabia os meus diálogos", garantiu.
"Mas penso que existe uma aura que se revela que as pessoas podem pressentir. Provavelmente não soube valorizar como devia a posição em que estava", reconhece.
O ator acrescenta que tinha 19 anos quando realmente ficou a saber o que era a fama e não teve à sua volta uma estrutura para o apoiar: "Tomei decisões que não foram necessariamente as mais politicamente corretas. É uma pressão enorme quando se é um miúdo e se tem às costas a responsabilidade de promover um filme de 100 milhões de dólares".
Alex Pettyfer elogiou ainda novos talentos como Timothée Chalamet ("Chama-me Pelo Teu Nome") e Tom Holland ("Homem-Aranha: Regresso a Casa") por estarem a lidar melhor com a fama do que ele quanto tinha a mesma idade.
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