Leonardo DiCaprio vai entrar no próximo filme de Paul Thomas Anderson (PTA), avançou o Deadline e restante imprensa especializada nos EUA esta quarta-feira.

Será caso para dizer "desta vez é que é": com vários projetos em consideração no início de 2019, o ator e vencedor de um Óscar por "The Revenant", acabou por desistir do projeto de realizador que viria a chamar-se “Licorice Pizza”.

Ao seu lado estará o vencedor de dois Óscares Sean Penn, que entrou precisamente no filme do realizador lançado em 2021.

A fechar o elenco confirmado está Regina Hall, que se tornou conhecida pelos filmes "Scary Movie" (2000-2006) e, mais recentemente, pela a comédia "Girls Trip" (2017) e o drama "The Hate U Give" (2018), e que apresentou a cerimónia dos Óscares de 2022 com Amy Schumer e Wanda Sykes.

A rodagem vai arrancar já no mês de janeiro.

Sobre o filme propriamente dito nem sequer se sabe o título, mas em Hollywood já há quem se mostre espantado com o preço: consta que o orçamento se aproxima dos 100 milhões de dólares.

Apesar das garantias oferecidas pela presença de DiCaprio no elenco, o valor é descrito como enorme para aquele que é considerado um dos melhores cineastas dos últimos 25 anos, mas cujos filmes não são propriamente recordados pelo impacto nas bilheteiras, mas pelas nomeações regulares aos Óscares.

Sabe-se que o novo projeto é para um grande estúdio, a Warner Bros., que tem como presidentes executivos os produtores Michael De Luca e Pamela Abdy, a dupla que produziu “Licorice Pizza” quando estava na MGM e que terá dado um prejuízo de dezenas de milhões de dólares.

A relação profissional de Michael De Luca ainda vem mais de trás, dos tempos de "Boogie Nights - Jogos de Prazer" (1997).

Os dois profissionais foram contratados pela Warner para revigorar o estúdio, estabelecendo pontes com os grandes talentos da indústria depois dos danos provocados pela liderança anterior com a decisão estratégica de lançar todos os filmes de 2021 em simultâneo nos cinemas e na HBO Max (responsável por Christopher Nolan bater com a porta ao fim de duas décadas e fazer "Oppenheimer" na Universal).