A possibilidade de Denzel Washington estar perto da reforma artística voltou à atualidade após uma recente entrevista.

Tudo por causa da razão que levou o ator de 69 anos e vencedor de dois Óscares a aceitar entrar em "Gladiador II", de Ridley Scott, sequela cuja história decorre 20 anos após o original, vencedor dos Óscares.

"Restam-me muito poucos filmes para fazer em que esteja interessado e tenho de estar inspirado pelo cineasta, e fui tremendamente inspirado pelo Ridley”, admitiu à revista britânica Empire.

"Tivemos um ótimo encontro da primeira vez [em 'Gangster Americano', de 2007] e aqui estamos", acrescentou.

Durante um festival de cinema em junho, o ator já deixara escapar a forte indicação de que vai aparecer cada vez menos, pelo menos à frente das câmaras, comentando que "as coisas que me estão a acontecer profissionalmente agora atrás das câmaras são tão importantes para mim como à frente. Penso que passarei cada vez menos tempo à frente das câmaras”,.

Depois de trabalhar também em vários filmes com Tony Scott, falecido em 2012, Washington mostrou-se claramente entusiasmo pelo reencontro com o irmão.

“Obviamente, ambos são grandes cineastas. Não falham", disse à Empire.

Elogios também ficaram à energia de Ridley Scott: "Está ativo. Está animado com a vida e com o seu próximo filme. É uma inspiração. Deveríamos todos querer sentir-nos assim aos 86 anos".

Com Paul Mescal, Pedro Pascal (Marcus Acacius, um general romano que treinou sob o comando de Maximus), Joseph Quinn e Fred Hechinger (Caracala e Geta, os imperadores gémeos de Roma), além dos regressos de Connie Nielsen (Lucilla), Derek Jacobi (senador Gracchus) e Djimon Hounsou (Juba), "Gladiador II" chega aos cinemas a 21 de novembro.

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