Já se sabia que Chris Evans recusou o convite para ser Steve Rogers e o Capitão América não uma, mas duas vezes.
Conversas com a família e amigos levaram-no a mudar de ideias, mas numa entrevista recente à revista Esquire, ficou a saber-se que a mãe teve um papel preponderante para mudar de opinião e entrar no Universo Cinematográfico Marvel.
Há uns anos, o ator admitiu que era por medo: a Marvel queria um contrato para nove filmes e preocupava-o ainda a grande exposição mediática global que passaria a ter.
A progenitora confirmou essa versão.
"O seu maior medo era perder o anonimato. Ele dizia 'Tenho agora uma carreira em que posso fazer o que realmente gosto. Posso passear o meu cão. Ninguém me incomoda. Ninguém quer falar comigo. Posso ir onde quiser. E a ideia de perder isso é assustadora'", recordou Lisa Evans.
Um telefonema acabou por servir para dar uma grande dose de conselhos pragmáticos e realistas sobre as vantagens de aceitar o papel de Capitão América.
"Disse-lhe, 'Olha, queres representar o resto da tua vida? Terás essa oportunidade se aceitares este papel. Nunca mais vais ter de te preocupar com pagar a renda. Se aceitares o papel, apenas vais ter de decidir 'Não vai afetar a minha vida negativamente - vai melhorá-la''", recordou.
Chris Evans acabou por se estrear com "Capitão América: O Primeiro Vingador" em 2011, aos 30 anos, e passou o escudo com "Vingadores: Endgame" no ano passado.
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