"Deadpool" festejou os cinco anos da estreia nos cinemas há poucos dias.

O gigantesco sucesso de bilheteira transformou a carreira de Ryan Reynolds e abriu caminho para filmes de super-heróis com classificação mais adulta, de "Logan" a "Birds of Prey".

A data foi assinalada com o mesmo sentido de ironia da personagem: agradecendo a interesse dos fãs e desencantando a "carta" de um deles a elogiar "Deadpool" como filme "perfeito" para os espectadores mais adultos do género.

A desconfiança com o carácter genuíno da correspondência vai aumentando com os pormenores: o fã manifesta a satisfação pelos produtores não terem tentado "suavizar" o filme (foi precisamente o contrário) e a esperança de que os estúdios façam um segundo filme "para ele" [Ryan Reynolds] e "que não seja um segundo filme de porcaria, como acontece com a maioria das sequelas".

O ator também partilhou a resposta que "inexplicavelmente" acabou por nunca ser enviada, mas em que quase todo o conteúdo curiosamente ainda resiste cinco anos mais tarde. Ou, como assinala o ator, a "maior parte".

O ator agradece e pergunta se o fã poderia imaginar o que seria se Deadpool fizesse parte do Universo Cinematográfico Marvel (o que, claro, aconteceu quando a Disney comprou o estúdio Fox).

Aseguir, promete não só "muitas sequelas", como indica que podia "esperá-las a cada dois anos como um relógio" (só houve mais uma, em 2018, e as últimas notícias vão no sentido de que um terceiro filme nunca chegará aos cinemas antes de 2023).

"É um grande privilégio poder usar uma máscara", escreveu ainda sem "imaginar" o que estaria para acontecer no mundo.

Ryan Reynolds também partilha o melhor conselho que recebeu, o de empenhar apenas numa coisa, o que no caso dele é a representação, sem pensar em se meter em "empreendimentos aleatórios como fazem outras celebridades" (na verdade, o ator mantém vários negócios, do álcool às telecomunicações, além de ser co-proprietário de uma equipa de futebol do País de Gales).

A parte mais requintada aparece no fim, quando informa que estará ocupado nos tempos mais próximos porque a esposa Blake Lively está grávida com a "segunda (e última!) criança" (vai em três), mas promete estar mais em contacto com os fãs quando "Deadpool 3" chegar aos cinemas em 2020, distribuindo "apertos de mão e abraços".