Ainda para mais quando os créditos de todo aquele espectáculo acabarão por recair, para uma maioria considerável do público, nos intérpretes que dão cara a uma qualquer personagem e que, quase sempre, estão sentados numa cadeira a assistir a tudo. Quando tudo corre bem, o resultado final pode muito bem ser uma sequência audaciosa, com uma coreografia abismal. Quando dá para o torto, pode custar muitos ossos partidos e, por vezes, a própria vida. A Take decidiu explorar um pouco o passado, o presente e o futuro de uma indústria que corre o risco de perder o seu papel de uma vez por todas para os computadores e os efeitos especiais.

A luta contra o CGI

As melhores cenas de acção – ou pelo menos, as mais leais – são aquelas cujo trabalho alucinado e vertiginoso dos duplos é obra e mérito completo deles, sem qualquer influência batoteira de gráficos de computador ou programas destinados para o efeito. Quando isso acontece, a coragem, a força física e a adrenalina dos envolvidos é sentida no seu esplendor pelo público, que sabe que valentes profissionais arriscaram a sua vida para, e perdoem-me a redundância, dar vida a cenas ousadas de heróis e vilões.

Mas os tempos mudam e os espectadores tornam-se mais exigentes. Para triunfar, é preciso quebrar barreiras nunca antes quebradas e oferecer ao cinéfilo imagens nunca antes vistas. Antes da evolução tecnológica, haviam duplos a saltar de arranha-céus e a arriscar a vida pendurados em penhascos. Agora, o fundo verde e uma data de cabos resolvem o assunto de forma mais barata e com muito mais eficácia e segurança.


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