A história de um vampiro marialva que aterrorizava os habitantes duma região montanhosa. O Barão é um camaleão emocional. Ora se apresenta dócil, ou irascível, um homem-javali, «uma pura besta». Vive um amor aprisionado, dentro e fora de si. Um amor inatingível. Um ideal corrompido. Idalina, criada aristocrata paira pelo castelo...
O parágrafo acima é o resumo oficial de apresentação de
«O Barão», o novo filme de
Edgar Pêra e umas das mais singulares estreias do ano. A película adapta uma história de Branquinho da Fonseca e é uma viagem ao Portugal dos anos 40, pensada que se tivesse sido filmada na própria altura.
O registo é expressionista e gótico e a película, protagonizada por
Nuno Melo, é uma metáfora a qualquer ditadura.
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