Numa nova entrevista, Sharon Stone revelou que não lhe falta experiência de trabalhar com atores "misóginos" ao longo da sua carreira, que começou na década de 1980.
Em vez de representar o seu papel, a estrela de "Instinto Fatal" diz que encontrou atores com outras preocupações quando a câmara estava virada para ela: não se deixarem ofuscar.
Mas fez questão de sublinhar como exceções Robert De Niro e Joe Pesci, com quem contracenou em "Casino", de 1995, realizado por Martin Scorsese, o filme que lhe valeu, até agora, a única nomeação para o Óscar de Melhor Atriz.
"Trabalhei com algumas das maiores estrelas no ramo, que literalmente se põem a falar durante o meu 'close-up' [quando a câmara está focada nela], a dizer-me o que eles acham que eu devo fazer", recordou à revista Variety.
"Eles são tão misóginos – atenção, isto não é Robert De Niro. Isto não é Joe Pesci, não são esses tipos. Mas trabalhei com algumas estrelas realmente enormes que literalmente falam em voz alta durante o meu 'close-up', a dizer-me o que devo fazer", esclareceu.
"Simplesmente não me vão ouvir e não vão permitir que eu afete a interpretação deles com o meu desempenho. Isto não é grande representação. Entendo que sejas excelente e toda a gente ache que és maravilhoso. Mas ouvir, estar presente para aqueles momentos fragmentados, é realmente a experiência humana", defendeu.
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