“Hallelujah: Leonard Cohen, a journey, a song”, de Daniel Geller e Dayna Golfine, é uma estreia nacional que “gira à volta de imagens de arquivo” sobre o processo criativo do músico Leonard Cohen e que vai ser exibido dia 16 de novembro no “maior ecrã da invicta”, localizado no Coliseu do Porto, anunciou hoje o diretor do festival de cinema, Dario Oliveira, durante a conferência de imprensa para apresentar a programação do certame cinematográfico.

“Abriremos com alguma cerimónia e um prazer redobrado na grande sala do Coliseu, local onde em 2021 encerrámos o festival. ‘Hallelujah: Leonard Cohen, a journey, a song’ irá cumprir os nossos propósitos, indo ao encontro de várias gerações, frente ao maior ecrã da invicta, numa sala que tem marcado as memórias cinéfilas de várias gerações”, lê-se no editorial que Dario Oliveira escreveu para o dossiê de imprensa entregue aos jornalistas.

O “Hallelujah: Leonard Cohen, a journey, a song” integra a competição do festival na categoria Transmission, dedicada a documentários sobre música e movimentos culturais.

A programação do Porto/Post/Doc vai decorrer até 26 de novembro e durante 11 dias vão ser apresentados 115 filmes no Cinema Passos Manuel, nas duas salas do Cinema da Trindade, Maus Hábitos, Casa Comum da Reitoria, Café Ceuta, Planetário do Porto e Auditório Ilídio Pinto.

Um dos destaques da organização vai para a Competição Internacional, a “principal competição do festival internacional”, que em 2022 regressa com oito longas-metragens, entre elas uma estreia mundial e seis estreias nacionais, com filmes da Ucrânia, Dinamarca, Suécia, Argentina, Áustria, Lituânia, Marrocos, França, Países Baixos, Alemanha e Lituânia.

A estreia mundial é o filme suíço “The Curse”, de Maria Kaur Bedi e Satindar Singh Bedi.

Na programação do Festival Porto/Post/Doc, Dario Oliveira também destacou a competição do Cinema Falado, uma categoria dedicada ao cinema falado em português para divulgar o idioma em “toda a sua diversidade, bem como as cinematografias dos vários países de língua portuguesa” e que este ano tem um conjunto de 12 curtas e longas-metragens recentes, entre elas “Nossa Senhora da Loja do Chinês”, de Ery Claver, ou “Maputo, Nakuzanza”, Ariadine Zampaulo.

Na categoria Cinema Novo, com vista a descobrir novos talentos, a competição conta com 12 filmes.

O tema da 9.ª edição do Porto/Post/Doc é a Saúde mental e a Neurodiversidade, que vão dar lugar a um ciclo temático, onde se pretende refletir sobre neurodiversidade e a inclusão de todas as pessoas, incluindo autistas, bipolares, disléxicas, com síndrome de Down, entre outras diferenças neurológicas que “são características humanas que devem ser respeitadas”, explica-se no dossiê de imprensa.

A secção especial Europa 61, que vai na terceira edição, traz ao Porto 12 filmes inéditos, com vários realizadores estreantes, mas também repetentes, onde se vai tentar fazer uma “radiografia” do estado do continente europeu, explicou Carlos Nogueira, da EUNIC (European Union National Institutes for Culture).

“Microcosmos: O Povo da Erva”, de Claude Nuridsany e Marie Pérennou, é um ateliê dedicado ao público infantil que vai acontecer no último dia do Porto/Post/Doc, dia 26, às 15:00, na Casa Comum da Reitoria, e foi outros dos destaques da organização.

Os bilhetes do Porto/Post/Doc custam cinco euros por sessão, sujeitos a descontos para estudantes, maiores de 65 anos ou detentores do Tripass e Cartão Porto. O passe do festival custa 50 euros, também sujeito a desconto de 50% para estudantes e maiores de 65 anos e detentores do Tripass e Cartão Porto.

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