Assim o comprova o facto da nomeação ao Óscar pelo seu papel de Richard Nixon em
Frost/Nixon ser apenas a primeira da sua carreira, ainda por cima num papel que ele já imortalizara no teatro.
Tem vasta carreira nos palcos, onde já ganhou vários prémios Tony, incluindo um pela própria versão teatral de «Frost/Nixon», e estreou-se no cinema em 1970 com
«Diário Íntimo de Uma Mulher (Diary of a Mad Housewife)» a que se seguiu a comédia de Mel Brooks
«Balbúrdia no Leste».
Durante muito tempo, o papel porque foi mais reconhecido foi o de
Drácula, que interpretara na Broadway e depois recriaria no cinema, em 1979 num filme realizado por John Badham em que contracenava com Laurence Olivier.
A sua carreira na Sétima Arte, há que reconhecê-lo, nem sempre tem sido muito feliz, com a maioria das suas participações a surgirem em filmes de segunda linha como
«Masters do Universo» (era ele o vilão Skeletor, sempre de máscara de caveira…),
«Corpo de Delito (Body of Evidence)»,
«Em Má Companhia (Bad Company)», ou mesmo no mega-flop «
A Ilha das Cabeças Cortadas (Cutthroat Island)».
Com participação também intensa na televisão, o cinema tem vindo nos últimos anos a redescobrir o seu talento, em papéis secundários de filmes como
Boa Noite, e Boa Sorte e
Super-Homem: O Regresso.
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