George Clooney revela os filmes da sua vida

O cinema de intervenção social e política em que Clooney tanto gosta de trabalhar teve inspirações diretas na Sétima Arte, nomeadamente nas décadas 60 e 70. Eis os 100 filmes preferidos do realizador de «Boa Noite, e Boa Sorte.».

Segundo declarações de
Clooney à revista
«Parade», «sou um produto dos realizadores dos anos 70. Cresci com isso. Acho que os anos 1964 a 1976 foram de longe o maior período de sempre no cinema. Foi a época em que vi mais filmes. Dei a todos os meus amigos no Natal 100 filmes feitos entre 1964 e 1976. Filmes como
«Dr. Estranhomor»,
«Os Homens do Presidente» ou
«Bonnie e Clyde» que estavam mesmo a mudar o rosto do cinema».

Além de ator e filantropo, Clooney é também um realizador de filmes muito elogiados com carga significativa de reflexão política, como
«Boa Noite, e Boa Sorte.» e, brevemente,
«Nos Idos de Março».

O artista sublinhou à revista que «aquela época era uma reflexão do movimento anti-guerra, do movimento dos direitos civis, do movimento pelos direitos das mulheres, da revolução sexual, da contracultura das drogas. Tudo isso estava a explodir. E estes filmes eram reflexo disso. Os filmes são mesmo bons quando fazem isso. Dão-nos um retrato do que estava na nossa mente».

Das 100 películas escolhidas por Clooney só uma não é do período escolhido (
«O Quinteto era de Cordas», de 1955), sendo as suas cinco fitas preferidas
«Os Homens do Presidente»,
«Network - Escândalo na TV»,
«Dr. Estranhomor»,
«Iniciação Carnal» e
«Ensina-me a Viver».

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