"Viver na Noite" vai deixar o estúdio que o financiou com um grande prejuízo.
O filme conta uma história passada na América dos anos 20, em torno do filho de um polícia rendido ao contrabando de álcool em plena proibição imposta pela Lei Seca.
Era um projeto de paixão de Ben Affleck, que além de ser o protagonista e realizador, também produziu e escreveu o argumento, adaptando uma obra de Dennis Lehane. Era o primeiro trabalho atrás das câmaras desde "Argo", que ganhou vários Óscares em 2012.
Arrasado pelos críticos, que o descreveram como dramaticamente inerto e confuso, "Viver na Noite" ficou a zeros nas nomeações para os Óscares e agora, de acordo com a Variety, chegou a fatura: o fracasso vai custar à Warner Bros. 75 milhões de dólares, cerca de 70,1 milhões de euros.
As contas são fáceis de fazer: o "thriller" custou 65 milhões de dólares e gastaram-se mais algumas dezenas na distribuição e promoção. Até agora, as receitas foram apenas de 16,5 milhões de dólares a nível mundial.
Não obstante Ben Affleck ser a estrela e ter ainda no elenco Elle Fanning, Sienna Miller, Zoe Saldana e Chris Cooper, o cenário não se deve alterar pois os filmes de época não têm grande apelo internacional. Em Portugal, "Viver na Noite" foi visto por 25 mil espectadores.
A consolação é que o balanço pode ser equilibrado já em novembro, quando o estúdio lançar "Justice League", o novo filme com os super-heróis da DC Comics onde Affleck retoma o papel de Batman.
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