Na recta final da edição do documentário, filtradas as 240 horas de filmagens,
Miguel Mendes recebeu a notícia da morte do amigo
Saramago. O filme seguiu o seu caminho, sem desvios de percurso nem cedências.
«Este é um filme dos vivos para os vivos». A mensagem chegou num email de uma amiga de
Miguel Gonçalves Mendes, pouco depois da morte de José Saramago. Mergulhado na edição das 240 horas de «vida» de
José Saramago e Pilar del Rio que havia registado,
Miguel Mendes ouviu o conselho que foi de encontro ao que a própria equipa sentia. Não mudar nada no filme depois da morte do escritor.
O documentário abre amanhã a VII edição do DocLisboa, que se prolonga até dia 24.
O filme, com um orçamento de 300 mil euros, é co-produzido pela O2, produtora do realizador de
Fernando Meirelles, e pela El Deseo, dos
irmãos Almodóvar.
Para 18 de Novembro está marcada a estreia nos cinemas, a par do lançamento da banda sonora do filme e de um livro com entrevistas do realizador a
José Saramago e
Pilar del Rio.
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