Existe um argumento para um terceiro filme da saga "300" engavetado pelo estúdio Warner Bros.
Começando uma parceria que duraria 15 anos com o estúdio, em 2006 o realizador Zack Snyder escreveu, realizou e produziu "300", adaptando novela gráfica de Frank Miller sobre a história da Batalha de Termopilas em que o Rei Leonidas (Gerard Butler) e 300 Espartanos lutaram até à morte contra Xerxes (Rodrigo Santoro), Imperador Persa, e o seu gigantesco exército.
Ocupado com os filmes de super-heróis da DC Comics, Snyder regressou como um dos argumentistas e produtores da sequela, "300: O Início de Um Império" (2014), já sem Butler, mas ainda com Rodrigo Santoro.
Agora, o realizador revelou que escreveu o argumento para um terceiro e último filme da saga durante a fase de confinamento a pedido do estúdio e a história acabou por ir numa direção que ele não tinha planeado.
"Estava a escrever esta história sobre Alexandre, O Grande e acabou por se transformar num filme sobre o relacionamento entre [o general] Heféstio e Alexandre. Acabou por se tornar uma história de amor. Portanto, na verdade não encaixava como o terceiro filme", explicou em entrevista ao site The Playlist.
O conceito que Snyder apresentou para a sequela de "300" não era o que o estúdio estava à espera e foi rejeitado.
"Havia esse conceito e ficou muito bom. Chama-se ‘Blood and Ashes’ ["Sangue e Cinzas", em tradução literal] e é uma bela história de amor, com o estado de guerra. Adoraria fazê-lo, mas a Warner disse não... sabem, eles não são grandes fãs de mim. É o que é.", concluiu, numa referência implícita à tensão com os responsáveis do estúdio durante os filmes sobre os heróis da DC Comics, nomeadamente em "Liga da Justiça".
O próximo filme de Zack Snyder chama-se "Exército dos Mortos" e fica disponível esta sexta-feira na Netflix.
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