Em 2006, Sacha Baron Cohen causou um dos seus escândalos ao aparecer com um "mankini" na Riviera Francesa, deixando o mundo do cinema de boca aberta.
A apresentação do revelador fato de banho verde de Borat Sagdiye tornou-se um dos momentos mais famosos na história do Festival de Cannes e passou definitivamente a fazer parte da cultura popular com o sucesso explosivo alguns meses depois do filme "Borat: Aprender Cultura da América para Fazer Benefício Glorioso à Nação do Cazaquistão".
A sequela será lançada pela Amazon Prime Video, que divulgou um poster oficial que confirma o regresso de Borat a 23 de outubro, antes das eleições presidenciais norte-americanas marcadas para 3 de novembro.
O poster é "inspirado" pela COVID-19: Sacha Baron Cohen estreia uma nova versão do "mankini" inspirado pelas máscaras, com o slogan "Wear mask. Save live" ["Use máscara. Salve a Vida", em tradução livre.]
O cartaz não releva o título ainda mais comprido do novo filme: segundo uma entrada publicada no Sindicato dos Argumentistas dos EUA posteriormente removida, vai chamar-se "Borat: Gift of Pornographic Monkey to Vice Premiere Mikhael Pence to Make Benefit Recently Diminished Nation of Kazakhstan ("Borat: Macaco Pornográfico de Presente para o Vice Premiere Mikhael Pence Para Fazer Benefício à Recém-diminuída Nação do Cazaquistão", em tradução livre).
Note-se que "Vice Premiere Mikhael Pence" deverá ser entendido como a forma como o nome do vice-presidente dos EUA Mike Pence é pronunciado por Borat Sagdiye.
Criada por Sacha Baron Cohen, a personagem é um "famoso" apresentador de televisão daquele país da Ásia central com atitudes machistas e homofóbicas, ódio aos judeus e defensor da pedofilia e incesto, cujas entrevistas a pessoas desprevenidas têm os resultados mais desconcertantes.
No filme de 2006 deslocava-se aos EUA com o objetivo de filmar um documentário sobre os americanos e conhecer e casar com Pamela Anderson, a antiga estrela de "Marés Vivas".
A sequela foi filmada este verão com uma pequena equipa após terem sido levantadas as restrições relacionadas com a pandemia.
Apesar do secretismo à volta do projeto, houve notícias no final de junho sobre Sacha Baron Cohen se ter infiltrado num comício de extrema-direita e ter convencido a multidão a cantar uma canção racista.
Já Rudy Giuliani, antigo presidente da Câmara de Nova Iorque e grande aliado de Donald Trump, revelou no início de julho que terá sido emboscado por Cohen durante uma entrevista.
Já perto do fim de agosto, um vídeo do Tik Tok com Cohen caracterizado como Borat a conduzir um carro tornou-se viral.
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