A ideia de um museu dedicado à Sétima Arte levou quase um século para sair do papel. Com previsão de inauguração para 2017, a obra do prédio planeado pelo arquiteto italiano Renzo Piano foi sofrendo atraso após atraso.
Na véspera da 92ª edição dos Óscares, a Academia organizou esta sexta-feira uma visita da imprensa ao local. A instituição não ficará em Hollywood, mas sim a alguns quilómetros para sul.
Uma gigantesca esfera de vidro, aço e cimento parece flutuar sobre o chão para encarnar "a magia do cinema" e conecta-se por corredores ao edifício principal.
Segundo os seus idealizadores, a missão do museu é contar a história do cinema e das suas inovações, assim como mostrar aos visitantes as diferentes técnicas usadas para fazer um filme.
Lá, será possível ver os famosos sapatos vermelhos de Judy Garland em "O Feiticeiro de Oz", as portas do fictício "Rick's American Café" frequentado por Humphrey Bogart em "Casablanca", ou a capa de Drácula usada por Bela Lugosi no filme de 1931.
Também haverá um espaço para relembrar a trajetória de Kirk Douglas, lenda de Hollywood que morreu na última quarta-feira, aos 103 anos.
Quando as estrelas do cinema se apagam, este museu "ajudará a contar as suas histórias. Essa é a missão a que nos propusemos", afirmou o diretor do museu, Bill Kramer.
O prédio terá mais de 3.600 metros quadrados de galerias e salas de exposições.
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