A rodagem da sequela de "Aquaman" já terminou no início do ano e Amber Heard está de volta como a guerreira Mera, mas os rumores eram mesmo verdadeiros: a Warner Bros Pictures e a DC Films estiveram muito perto de despedir a atriz.

A informação consta no depoimento do presidente da DC Films Walter Hamada, que será apresentado no julgamento que começou esta semana perto de Washington em que a atriz e o seu ex-marido Johnny Depp se acusam mutuamente de difamação, e foi revelada por Matthew Belloni na sua newsletter para a Puck [acesso pago].

Johnny Depp descrito como "monstro" e "demónio" pelos advogados da ex-esposa Amber Heard
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Segundo o antigo editor-chefe da revista The Hollywood Reporter, não foram os problemas legais que quase deixaram Amber Heard de fora de "Aquaman and the Lost Kingdom": apesar do sucesso do primeiro filme, a preocupação dos estúdios foi a "constatação da falta de química" com o próprio Aquaman, o ator Jason Momoa.

Em novembro de 2020, a atriz tinha dito à revista Entertainment Weekly que ia entrar na sequela e descreveu como "rumores pagos e campanhas pagas nas redes sociais" as informações que circulavam há vários meses da sua substituição, garantido que estes "não decidem [as decisões de 'casting' dos atores] porque não assentam na realidade".

Apesar de ter havido uma inversão da decisão inicial de não contar com a atriz, a sua equipa de advogados diz que não conseguiu negociar um aumento do salário por causa do escândalo que rodeia a sua relação com Depp nem mais trabalhos lucrativos no cinema ou publicidade.