Para James Cameron, não há comparação possível entre os efeitos visuais que ajudam a dar emoções aos rostos dos Na'vi em "Avatar 2: O Caminho da Água" e, por exemplo, Thanos em "Vingadores: Guerra do Infinito" e "Vingadores: Endgame".

Para que os atores possam interpretar personagens de outros mundos, a tecnologia de "motion capture" [captura de movimentos] tem sido usada amplamente tanto pela saga "Avatar", com Sam Worthington ou Zoe Saldaña, como pelo Universo Cinematográfico Marvel, como no caso de Josh Brolin.

A mais recente "alfinetada" do cineasta, um conhecido crítico dos filmes da Marvel, começou numa entrevista disponível em vídeo para o 'site' ComicBook.com quando o jornalista do perguntou se havia efeitos visuais de algum filme desse estúdio e de outros do género desde a estreia do primeiro "Avatar" em 2009 que o tivessem motivado a elevar a fasquia para a sequela.

James Cameron e o ator Sam Worthington na rodagem

"Obviamente, os grandes filmes de banda desenhada têm impulsionado o volume absoluto da indústria... a maré crescente da técnica eleva todos juntos. Dá-nos artistas de maior qualidade, mais ferramentas e 'plug-ins' e código [para usar]. Temos mais pessoas talentosas a escrever código por aí", começou por responder.

A nossa equipa na WETA Digital [estúdio de efeitos especiais na Nova Zelândia] está constantemente a fazer novas contratações e está a sair desse grupo. Portanto, melhora tudo", continuou.

E a seguir: "Dito isto, a WETA Effects, como se chama agora, é a melhor. Certo? A Industrial Light & Magic faz um ótimo trabalho, mas quando se trata do tipo da coisa de emoção facial que estamos a fazer... Thanos? Vá lá. Por favor. Você viu ['Avatar 2:']. Nem tem comparação. Foi isso que a WETA fez", concluiu.

Note-se que Cameron começou assim a entrevista : "só quero dizer de antemão que não vou dizer mal da Marvel ou do Universo DC".

"Avatar: O Caminho da Água" chega aos cinemas portugueses a 15 de dezembro.

TRAILER.