Nicole Kidman admitiu que 2014 não foi o seu «ano preferido», tanto a nível profissional como pessoal, após a morte do seu pai, vítima de ataque cardíaco, em agosto.
«Pessoalmente, tem sido muito, muito, muito difícil. A minha família passou por uma enorme tragédia. Portanto, não é o meu ano preferido. Mas tento não ser ingrata - estou grata por estar viva».
Também no grande ecrã surgiram poucos motivos para sorrir: «Grace de Mónaco» foi bastante mal recebido e os dois filmes que fez com Colin Firth, «The Railway Man - Uma Longa Viagem» e «Antes de Adormecer», também dividiram os críticos e mal tiveram pulso comercial.
A esse propósito, Kidman referiu ao jornal britânico The Guardian que sempre teve os seus altos e baixos: «A minha carreira é sempre uma montanha-russa. Faço escolhas tão espontâneas e ao acaso, nunca tenho expectativas».
Ironicamente, o balanço foi feito na antestreia australiana de «Paddington», que tem sido bem recebido a nível comercial e artístico. Baseado numa popular série de livros que encantou várias gerações de crianças e adultos sobre um urso de peluche, a atriz interpreta uma vilã: «Apenas queria fazer um filme para as minhas filhas (...) Há muito tempo que não fazia um filme que fizesse as pessoas sentirem-se bem dispostas.»
Nicole Kidman planeia agora fazer uma pausa para passar mais tempo com a sua mãe e irmã na Austrália.
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