Olivia Wilde foi considerada "demasiado velha" para ter um papel de "O Lobo de Wall Street", de Martin Scorsese.
A revelação foi feita no programa de Howard Stern quando este lhe perguntou se já tinha perdido algum papel por ser demasiado bonita.
“Não, acho que não", respondeu a atriz que se tornou conhecida na série "Dr. House", que lhe serviu de trampolim para uma bem sucedida carreira no cinema que inclui filmes como "Alpha Dog" (2006), "TRON: O Legado" (2010), "Cowboys e Aliens" (2011), "Cuidado Com o Que Desejas" (2011) e "Rush - Duelo de Rivais" (2013).
"A coisa mais engraçada que ouvi recentemente é que era demasiado sofisticada para um papel. E fiquei 'Oh, isso parece simpático'. Gosto desse feedback. Não consegui o papel, mas sou uma pessoa muito sofisticada".
Mas sendo Hollywood, o termo usado foi outro.
"E mais tarde descobri que, na verdade, eles disseram 'velho'. Quero fazer uma folha de tradução para Hollywood, isso é todo o feedback que os nossos agentes nos dão e o que realmente significa".
O filme em questão era "O Lobo de Wall Street", a comédia negra baseada nas memórias de Jordan Belfort.
A atriz não especificou se o papel era o de Teresa Petrillo, a primeira esposa da personagem de Leonardo DiCaprio, eventualmente interpretado por Cristin Milioti (então com 27 anos) ou o de Naomi Lapaglia, que foi atribuído a Margot Robbie (com 22 anos). Wilde tinha 29 anos.
Ainda assim, nem tudo ficou perdido pois Martin Scorsese recordou-se dela para um dos principais papéis femininos da sua nova série “Vinyl”, em que é produtor executivo e realizou o primeiro episódio, que considerou uma experiência inesquecível.
"Isto mostra que se não se consegue algo — uma entrevista de emprego, o que quer que se faça na vida —, isso pode conduzir a outra coisa”.
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