Edouard Molinaro fez a tarimba no cinema de curta-metragem antes de se estrear na longa em 1958, com o policial «Le Dos au Mur». Muito produtivo, Molinaro foi tendo sempre grande sucesso de público na década de 60, com um cinema comercial nos antípodas da «Nouvelle Vague» que então dava que falar no mundo, de que são exemplos as comédias que fez com
Louis de Funés, como «Oscar» e «O Avozinho Congelado».
O seu estilo pessoal começou a tornar-se mais vincado a partir do final da década, mas o sucesso quase não o abandonou durante os 30 anos seguintes, com filmes como «Mon Oncle Benjamin» (1969), com Jacques Brel e Claude Jade, e 1969, «L'Emmerdeur» (1973), com Brel e Lino Ventura (de que
Billy Wilder faria um «remake» em 1981,
«Amigos da Onça»), e «Dracula père et fils» (1976), com
Christopher Lee.
A sua carreira atingiu o auge em 1978, com a adaptação para o cinema da peça teatral
«A Gaiola das Malucas», com
Michel Serrault e
Ugo Tognazzi, um sucesso tão grande que lhe valeu a nomeação ao Óscar de Melhor Realizador e Melhor Argumento, e que daria origem a duas sequelas e um «remake» americano.
A morte de Molinaro acontece 15 dias depois da de outro grande nome do cinema francês, o realizador Georges Lautner.
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