Hollywood parece ter entrado em delírio com Robin dos Bosques, com quatro estúdios a desenvolverem projetos relacionados com o mítico fora da lei da Floresta de Sherwood que roubava aos ricos para dar aos pobres.
O mais recente é o do estúdio Warner, com argumento de Will Beall («Força Anti-Crime», o ainda inédito «Aquaman»). Os pormenores são secretos, mas não será em lego, apesar da produção ser de Dan Lin e John Zaozirny, os mesmos de «O Filme Lego».
A Disney vai avançar com «Nottingham & Hood», que consta ser uma abordagem revisionista no género de «Piratas das Caraíbas» com um toque de «Uma História de Encantar», o filme com Amy Adams de 2007.
Por sua vez, o estúdio Lionsgate prepara-se para avançar com «Robin Hood: Origins» [Robin Hood: Origens], com um argumento que propõe uma abordagem menos convencional da fábula do fora da lei, enquanto a Sony adquiriu por um milhão de dólares «Hood», simplesmente descrito como um cruzamento entre... «Velocidade Furiosa» e «Missão: Impossível».
Finalmente, a FremantleMedia adquiriu os direitos dos seis livros «The Outlaw Chronicles», do britânico Angus Donald, para adaptar como série televisiva, no primeiro regresso ao meio desde a série da BBC em 2006.
A história de Robin dos Bosques foi adaptada por várias vezes ao cinema desde 1908, quando surgiu a primeira versão muda, até à mais recente, em 2010, realizada por Ridley Scott com Russell Crowe, mas que não foi bem acolhida.
Recorde-se que em 1991 surgiram duas versões: «Robin Hood: Príncipe dos Ladrões», com Kevin Costner, e «Robin dos Bosques», com Patrick Bergin, este último originalmente para televisão mas estreado nas salas europeias.
A mais importante continua a ser «As Aventuras de Robin dos Bosques» (1938), protagonizada por Errol Flynn.
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