“O realizador croata Juraj Lerotić venceu o Grande Prémio de Longa-Metragem Cidade de Lisboa [no valor de 15.000 euros] com ‘Safe Place’, filme autobiográfico que parte de um evento traumático – uma tentativa de suicídio – para explorar as suas consequências na vida quotidiana de uma família”, refere a organização do festival, num comunicado hoje divulgado, acrescentando que “Vermelho Bruto”, de Amanda Devulsky, teve direito a uma menção especial”.

A 20.ª edição do IndieLisboa, com uma programação que inclui mais de 300 filmes e reforçou a vertente de indústria, para se posicionar no panorama internacional, começou no dia 27 de abril e divide-se entre o cinema São Jorge, a Culturgest, a Cinemateca Portuguesa e o Cinema Ideal, juntando-lhe ainda o Cinema Fernando Lopes – uma sala de cinema que existe na Universidade Lusófona – e a piscina da Penha de França.

Nesta edição, o Prémio Especial do Júri da Competição Internacional foi atribuído a “Le Barrage”, de Ali Cherri, e o Prémio para Melhor Longa Metragem Portuguesa (no valor de 5.000 euros) a “Mal Viver/Viver Mal”, de João Canijo.

“Mal Viver” e “Viver Mal” estreiam-se nas salas de cinemas portuguesas na quinta-feira.

“Mal Viver” centra-se numa família de mulheres de diferentes gerações, que gerem um hotel, e “que arrastam uma vida dilacerada pelo ressentimento e o rancor, que a chegada inesperada de uma neta vem abalar”, lê-se na sinopse. “Viver Mal” segue em paralelo e foca-se nos hóspedes que passam pelo hotel.

O elenco conta com Rita Blanco, Anabela Moreira, Madalena Almeida, Cleia Almeida, Vera Barreto, Filipa Areosa, Leonor Silveira, Nuno Lopes, Rafael Morais, Lia Carvalho, Beatriz Batarda, Leonor Vasconcelos e Carolina Amaral.

O Prémio de Melhor Realização para Longa-Metragem Portuguesa (no valor de mil euros) do 20.º IndieLisboa foi para “Astrakan 79”, de Catarina Mourão, documentário no qual um homem, Martim, de 57 anos, recorda e partilha a história de uma estadia na antiga União Soviética em 1979, por orientação dos pais, militantes comunistas.

Nas 'curtas', o Prémio de Melhor Curta-Metragem Portuguesa (no valor de dois mil euros) foi para “Dildotectónica”, de Tomás Paula Marques, e o Prémio de Novo Talento (no valor de 1.500 euros) para “Dias de Cama”, de Tatiana Ramos.

Na Competição Internacional, “Suddenly TV”, de Roopa Gogineni, venceu o Grande Prémio de Curta-Metragem (no valor de 4.000 euros), e “Hotel Kalura”, de Sophie Koko Gate, o Prémio de Melhor Curta de Animação (no valor de 500 euros).

Na secção IndieMusic, foram distinguidos, ‘ex aequo’, “Miúcha, a voz da Bossa Nova”, de Liliane Mutti e Daniel Zarvos, e “The Elephant 6 Recording Co.”, de C.B. Stockfleth, com um prémio no valor de mil euros.

No 20.º IndieLisboa, foram também atribuídos prémios a “Trenque Lauquen” (Prémio Silvestre para Melhor Longa-Metragem, no valor de 1.500 euros), de Laura Citarella, “Saint Omer” (Menção Especial), de Alice Diop, e “House of the wickedest man in the world”, de Jan Ijäs (Prémio Silvestre para Melhor Curta Metragem Escola das Artes, no valor de mil euros).

“A minha raiva é underground”, de Francisca Antunes, venceu o Prémio Novíssimos (no valor de 1.500 euros, mais promoção e vendas pela Portugal Film), da secção dedicada aos novos realizadores.

A lista completa de premiados fica disponível no ‘site’ oficial do festival, em www.indielisboa.com.

O 20.º IndieLisboa termina no domingo, com a exibição de “The Adults”, de Dustin Guy Defa.

Os filmes premiados desta edição estarão em exibição no Cinema Ideal, da segunda a quarta-feira.

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