James Cameron que se cuide para a sequela de "Avatar" no Natal de 2020: as receitas de "Homem-Formiga e a Vespa" parecem confirmar que os espectadores de cinema, pelo menos nos EUA, estão cada vez mais seletivos nos filmes que escolhem ver em 3D.
O formato só representou 17% dos 75,8 milhões da bilheteira no primeiro fim de semana da estreia do filme da Marvel.
Só alguns filmes contrariam esta tendência, como "Doutor Estranho" (2015) e o primeiro "Mundo Jurássico" (2015), onde 0 3D representou quase 50% dos bilhetes vendidos, dando a entender que os espectadores só o escolhem quando acreditam que vale mesmo a pena ver naquele formato.
A nível mundial, "Mundo Jurássico: Reino Caído" também chegou quase aos 50% em bilhetes para sessões 3D.
"Avatar", de James Cameron, rejuvenesceu o formato no inverno de 2009-2010, forçando as salas de cinema a gastar milhões para se reajustarem. Só que após atingir um pico de 2,2 mil milhões de dólares e 21% do mercado em 2010, tem vindo sempre a cair nos EUA até representar 1,3 mil milhões e 12% das receitas em 2017.
Também no ano passado, o IMAX anunciou que se iria afastar do 3D porque os espectadores tinham mostrado uma preferência clara pelas sessões normais.
O 3D ainda representa 8 mil milhões de dólares de receitas por ano, mas é por causa dos mercados estrangeiros, principalmente a China e a Rússia.
Já em Portugal, há vários anos que os cinemas optam pelo 2D nas sessões noturnas mais concorridas.
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