Sean Penn, que já tinha surpreendido ao aceitar ser uma das vozes da animação "Angry Birds: O Filme" (2016), não aparece à frente das câmaras desde 2015, quando fez um "thriller" de ação chamado "The Gunman - O Atirador" em 2015, que não ficou para a história.
Já "The Last Face - A Última Fronteira", que realizou, foi completamente arrasado pelos críticos desde que estreou no Festival de Cannes em 2016.
Agora, esta pode ser a explicação: com 57 anos e quase 40 de carreira, diz que não tem a paixão pela representação.
A confissão do vencedor de dois Óscares, por "Mystic River" (2003) e "Milk" (2008), considerado um dos melhores atores da sua geração, é feita numa entrevista à CBS que vai ser exibida no domingo, mas de que o canal antecipou já este excerto.
"Acho que isto tem sido verdade há algum tempo", acrescentou.
"Pode ser ótimo como exercício, quando se está a trabalhar com bons atores ou bons realizadores ou bons argumentos. Mas se acredito que tem impacto duradoiro? Talvez, posso defender intelectualmente esse ponto de vista. Mas não tenho um desejo visceral - já não estou apaixonado por isso", salientou.
Sean Penn tem agora outros literesses: para além do ativismo social e político, a entrevista à CBS teve como pretexto "Bob Honey Who Just Do Stuff", o seu primeiro romance, sobre um vendedor que se torna assassino e executa as suas vítimas com um bastão.
"Acho que algumas pessoas vão gostar, outras detestar. E isso é realmente o que gostaria de dizer sobre mim", concluiu.
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