Após fazer todos os filmes da sua carreira com a Miramax e a The Weinstein Company, Quentin Tarantino foi forçado a procurar uma nova "casa" para o seu novo projeto por causa dos escândalos sexuais que envolveram o produtor Harvey Weistein.
Isto originou uma autêntica guerra entre quase todos os grandes estúdios de Hollywood para ganhar os direitos de distribuição daquela que será o nono filme do realizador e, a confiar na sua palavra, o penúltimo da sua carreira. Apenas ficou de fora a Disney, que naturalmente não distribui os filmes destinados a um público mais adulto como são os de Tarantino.
Do leilão saiu um vencedor: é a Sony que vai financiar e distribuir o projeto, que tem como título de trabalho "#9".
O valor envolvido no acordo não foi divulgado, mas consta que só o orçamento será da mesma dimensão de "Django Libertado" (2012), à volta dos 100 milhões de dólares.
Ao contrário das primeiras informações, a história não será apenas sobre os famosos assassinatos do culto liderado por Charles Mason em 1969, antes andará à volta de vários acontecimentos que tiveram lugar nesse ano em Los Angeles.
Tarantino teve encontros com Tom Cruise, Brad Pitt e Leonardo DiCaprio para discutir os papéis mais importantes do que está a ser descrito como algo do mesmo género de "Pulp Fiction", cruzando histórias com um vasto elenco. Pitt e DiCaprio já trabalharam com o realizador, respetivamente em "Sacanas Sem Lei" e "Django Libertado".
Segundo várias fontes, Margot Robbie continua a ser a preferida pessoal para o papel de Sharon Tate, esposa do realizador Roman Polanski e uma das vítimas do grupo de Charles Manson.
O objetivo é começar a rodagem a meio de 2018 para o filme chegar aos cinemas em 2019.
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