A Lucasfilm está a usar toda a força do seu império contra uma escola que ensina os seus estudantes a usar sabres de luz.

Atualmente detida pela Disney, a empresa está a processar Michael Brown, que tem vários negócios, sendo um deles, de acordo com os documentos apresentados em tribunal, a LightsaberAcademy.com, apresentado como 'um consórcio para instrutores académicos, de combate em palco e desporto de sabres de luz'.

Comprada pela Disney em 2012, a Lucasfilm tem a reputação de defender de forma implacável as suas marcas e uma longa história de litigância, que chega ao uso do termo 'sabres de luz', 'Jedi' e 'Jedi Traning Academy'.

'Os acusados usam as marcas registadas da Lucasfilm sem autorização nos seus negócios', descreve a queixa que foi apresentada.

'Entre as infrações, os acusados usam um símbolo que é quase idêntico, e confusamente similar, ao símbolo registado da Ordem Jedi', insiste a Lucasfilm, que indica que recusou sistematicamente todos os pedidos de Michael Brown para usar de forma comercial as suas marcas registadas ou quaisquer outras propriedades intelectuais.

A Lucasfilm terá enviado várias notificações de aviso para este desistir das suas ações, que respondeu com a tentativa de registar a marca 'Lightsaber Academy, Inc.'.

Tendo visto o primeiro filme 32 vezes em 1977, o engenheiro de som de 45 anos, adoptando o nome Flynn Michael, ensina desde 2005 aos seus alunos como 'usar a Força para conseguir viver em Nova Iorque'. Defende ainda que os seus ensinamentos ajudam a lidar com a pressão no local de trabalho, as aglomerações no metropolitano e em bares agitados.

'Percebi que o George Lucas tinha feito o protótipo ideal para todas as técnicas que temos', contou ao The New York Times. 'Batiam-me muito quando era miúdo e o sabre de luz desperta a parte heróica forte que está dentro de nós para podermos afirmarmos'.

A ação que agora avança em tribunal pede para o empresário dar ao estúdio uma indemnização e os lucros ou então enfrentar uma multa que potencialmente pode chegar aos dois milhões de dólares por cada violação de marca registada.

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