As notícias de que estava em preparação "Top Gun 3" são de janeiro de 2024.

Era a consequência mais previsível após o sucesso de "Top Gun: Maverick" no verão de 2022, que se tornou o maior sucesso na carreira com mais de 40 anos de Tom Cruise, com mais de 1,5 mil milhões de dólares de receitas de bilheteira a nível mundial.

Segunda a imprensa americana, a expectativa do estúdio é que Joseph Kosinski volte a ser o realizador e regressem os novos "ases indomáveis" Miles Teller e Glen Powell, entre outros.

No entanto, a única atualização sobre o projeto foi dada ainda em março de 2024 pelo lendário o produtor Jerry Bruckheimer: existia uma ideia para a história, mas a agenda muito ocupada de Tom Cruise tornava impossível prever quando é que o filme iria ver a luz do dia.

Uma nova atualização foi feita por Christopher McQuarrie, o realizador dos últimos quatro filmes da saga "Missão: Impossível" e um dos argumentistas e produtores de "Maverick".

Christopher McQuarrie, Tom Cruise, o realizador Joseph Kosinski e o produtor Jerry Bruckheimer na rodagem de "Top Gun: Maverick"

Josh Horowitz, do podcast "Happy Sad Confused", foi surpreendido quando perguntou se era mais difícil "decifrar" o que será a história de "Top Gun 3" do que foi a de "Top Gun: Maverick".

"Não, já está definida", foi a resposta desconcertante do principal parceiro criativo de Tom Cruise.

Sem parecer acreditar na resposta tão concreta, Josh Horowitz insistiu.

"Sim, já sei qual é. Não foi difícil. Pensei que seria, e essa é uma boa posição para se partir quando se entra numa sala a perguntar 'Bem, o que vamos fazer?'. E o [co-argumentista] Ehren Kruger apresentou algo e disse: 'Hum, na verdade...', e tivemos uma conversa sobre isso e a estrutura está lá. Portanto, não, não é difícil de decifrar.", esclareceu.

De facto, Christopher McQuarrie esclareceu que a parte complicada destes grandes projetos não é encontrar a história, mas as etapas da execução até se conseguir chegar ao que verdadeiramente interessa: criar emoção no grande ecrã.

"A verdade é que estas coisas não são difíceis de decifrar. É quando se começa a executar, a fazer perguntas, quando se começa [a pensar] por que razão estes filmes são feitos da forma que são feitos. Não é a ação, nem mesmo o nível ou a intensidade, a dimensão e a escala da ação, [ou] a engenharia à volta da ação, não é nada disso — é a emoção", explicou.

No caso de "Top Gun: Maverick", concordando com o anfitrião do podcast, a história tinha de ser encaminhada para a reconciliação entre "Maverick" e "Rooster", o filho do "Goose", o seu melhor amigo, que morreu no primeiro filme.

VEJA A PARTE DA ENTREVISTA SOBRE "TOP GUN 3" (A PARTIR DOS 38m27s).