Após 11 anos e 21 filmes a criar histórias e juntar atores num Universo Cinematográfico sem precedentes, todos os elementos surgiram em "Vingadores: Endgame", que muito em breve ultrapassará "Avatar" para se tornar o filme que mais rendeu nas bilheteiras de todo o mundo.
Apesar da consistência e tudo parecer agora fazer sentido, Kevin Feige, presidente da Marvel Studios, revelou que nem todas as suas ideias foram recebidas de braços abertos.
Quais as decisões mais díficeis de "vender" aos outros responsáveis da Marvel e Disney nos últimos 11 anos foi uma das perguntas que lhe fizeram durante uma sessão especial na quarta-feira à noite no Reddit.
Para Kevin Feige, foram duas e podiam ter alterado completamente o curso da história: a escolha de Robert Downey Jr. para ser Tony Stark e o Homem de Ferro no filme com que tudo começou em 2008, e tornar "Capitão América: O Primeiro Vingador" um filme histórico.
Além das reservas em colocar a história de um filme de super-heróis na Segunda Guerra Mundial, o "casting" de Robert Downey Jr. foi controverso em 2007.
Se agora é difícil imaginar o que seria o o Universo Cinematográfico Marvel sem Robert Downey Jr., ele não tinha, apesar de alguns sucessos "artísticos", qualquer experiência como estrela de um filme de grande orçamento.
Além disso, estava a reconstruir a carreira, que tinha descarrilado por causa da dependência de drogas que deixou a reputação de rastos.
A relutância dos outros responsáveis dos estúdios acabou por ser ultrapassada após um grande teste do ator e muita persuasão de Kevin Feige e Jon Favreau, que era o realizador do primeiro "Homem de Ferro" (onde também surge no papel de Happy Hogan) e estava completamente convencido que só havia uma escolha possível.
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