O festival, que se realiza este ano pela 23.ª vez, conta com mais de 50 filmes na seleção Caminhos, entre animação, curtas ficção, curtas documentário, longas ficcionais e documentário, disse à agência Lusa o vice-diretor do festival, Tiago Santos.

A seleção Caminhos (secção competitiva destinada ao cinema português) vai decorrer integralmente no Teatro Académico de Gil Vicente, onde o público poderá encontrar "todo o cinema português - tanto o cinema de autor como o dito cinema comercial", contou o responsável.

"Quando estamos a programar, gostamos que todo o cinema tenha espaço dentro do festival", explanou Tiago Santos, apontando para "A Mãe é Que Sabe", de Nuno Rocha, e "São Jorge", de Marco Martins, como um exemplo da variedade de filmes que se vão poder encontrar na secção competitiva deste ano.

As exibições, que vão decorrer em sessões às 15:00, 17:30 e 21:45, não apresentam "um modelo fixo" como noutros anos (com mistura de curtas, animação e longas), procurando orientar cada sessão em torno de "um tema" que seja transversal aos filmes que são exibidos, afirmou Tiago Santos.

Pelo festival vão passar filmes como "Ubi Sunt", de Salomé Lamas, "São Jorge", de Marco Martins, "Al Berto", de Vicente Alves do Ó, "Delírio em Las Vedras", de Edgar Pêra, "Luz Obscura", de Susana Sousa Dias, e "Altas Cidades de Ossadas", de João Salaviza.

A secção competitiva termina a 03 de dezembro, pelas 15:00, com a exibição de "A Fábrica de Nada", de Pedro Pinho.

Para além da seleção Caminhos, há ainda a secção Ensaios, destinada à cinematografia produzida em contexto académico, em que o festival abre a competição a estudantes internacionais.

"Permite ter uma visão comparativista entre o cinema português e o internacional, em relação à produção, narrativas e estéticas", ao mesmo tempo que possibilita "perceber ou antever o futuro das práticas cinematográficas nacionais e internacionais", frisou Tiago Santos.

Olhando para o panorama nacional, o vice-diretor do festival acredita que "o cinema português poderia estar de melhor saúde", continuando "a não ter o apoio que poderia ter da parte do Estado, bem como da parte do público".

"É um diálogo que se faz entre os dois intervenientes. Não basta ter menções e participações em festivais lá fora. É preciso que o público do cinema tenha a literacia do olhar", frisou Tiago Santos, referindo que, também por isso, o evento continua a promover o contacto com as escolas do concelho, para construir os espectadores de cinema de amanhã.

A entrega dos prémios do festival decorre a 03 de dezembro, no Teatro Académico de Gil Vicente, às 21:45.

Os bilhetes pontuais custam entre quatro e cinco euros, um ‘pack’ de cinco sessões 15 a 20 euros e o livre-trânsito para o festival entre 25 e 30 euros.

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