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Amar-te-ei até te matar: os pares do cinema que se detestavam na vida real

L.S.
28 out 2022 10:58
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Este artigo tem mais de 2 anos
Foram pares românticos intensos no grande ecrã e ficaram para a história, mas na vida real detestavam-se quando as câmaras não estavam a rodar.
  • Mais tarde na vida acabaram por ficar amigos, mas Swayze terá achado muito irritante trabalhar com Grey, tal como tinha acontecido em 1984 com «Amanhecer Violento». Na autobiografia, escreveu como ela «mergulhava em humores estranhos, forçando-nos a repetir as cenas vezes sem conta». E acrescentou: «Tivemos alguns momentos de fricção... ela parecia especialmente emocional, por vezes mergulhando em crises de choro se alguém a criticava.»
  • As personagens discutiam, separavam-se e reconciliavam, os atores apenas discutiam em grande. «Eles não se davam mesmo bem», confirmou o realizador Nick Cassavetes. Um dia, durante uma grande cena e à frente de 150 pessoas, Ryan pediu-lhe para a tirar dali e trazer outra atriz para ler os diálogos atrás da câmara. «Não consigo fazer isto com ela. Não estou a conseguir nada disto». Apesar do par comunicar por «gritos e mais gritos», depois da rodagem acabou por namorar durante três anos.
  • Foram um dos mais famosos pares dos anos 80, mas Louis Gossett Jr, que ganhou o Óscar pelo papel do duro sargento, revelou que Debra Winger detestou fazer o filme e achava Gere uma parede de tijolos que se recusava falar com ela.
  • Aparentemente Baldwin sentia-se dominado pela sua colega, no auge da popularidade após «Instinto Fatal», que o «torturava»» entre as cenas apenas para se divertir. Numa cena de beijo, ela terá mordido a língua dele com tal força que este não conseguiu falar durante uma semana. Mais tarde, Stone terá dito que teria adorado fazer o filme com o irmão Alec.
  • Um caso em que o desprezo mútuo é visível no ecrã: nenhuma química entre jornalistas rivais que se apaixonam quando investigam uma conspiração. Roberts considerou-o «o pior ator com quem já trabalhou» e «um ser humano nojento», enquanto o colega comentou «Ela não é simpática, toda a gente sabe isso». Aparentemente, ele não reagiu bem ao seu desdém na rodagem e começou a provocá-la e ficou tão mal que tiveram de rodar as cenas em separado.
  • Parecia um par feito no céu, mas relatos, nunca confirmados, indicavam que depois de se sentir intrigada quando conheceu o colega, veio a desilusão. Alegadamente, ela achava que ele se divertia demais à noite e preferia ensaiar com a banda Babybird, chegando tarde à rodagem. E ficou desiludida por ele não ter mais cuidado com a imagem, perdendo peso e cortando o cabelo. E até terá achado que devia tomar mais banho. Por sua vez, ele tê-la-á achado irritante e uma prima donna que o fazia esperar enquanto lhe tratavam da maquilhagem e penteados. E evitava-a quando as câmaras paravam de filmar.
  • Ela só tinha 16 anos, mas terá achado o colega de 22 «irritantemente imaturo» durante a rodagem do filme de Baz Luhrmann, sempre a pregar partidas aos atores e equipa técnica. E ele achava-a reservada e rígida. Evitavam conversar nos intervalos, mas mais tarde terão feito as pazes e só não voltaram a trabalhar em «J. Edgar» porque ela estava ocupada com a série «Homeland».
  • A versão oficial é que não se suportavam e ela terá dito numa entrevista que beijá-lo era como beijar um cinzeiro. Em todo o caso, também consta que a animosidade foi estimulada tanto por Rourke como pelo realizador Adrian Lyne para «estimular» as interpretações. Os atores reencontraram-se num relançamento do filme muitos anos depois e voltaram a trabalhar em «Black November» em 2012, sem sinais de animosidade.
  • Aparentemente até tiveram um caso antes da rodagem, mas o que ficou para a história foi a resposta dele quando lhe perguntaram como tinha sido beijá-la: «Foi como beijar Hitler». Em 2008, ele defendeu-se: «Disse-o como uma piada. Quero dizer, era uma pergunta tão estúpida, portanto dei uma resposta estúpida.» Na época, os atrasos e o desconhecimento do argumento por parte dela também causou tensão.
  • O antigo 007 reconheceu que ficava ressentido por ter de ficar horas à espera da sua colega e que deixou escapar palavras menos agradáveis, pelas quais pediu mais tarde desculpa. Não se sabia que ela estava grávida e a sofrer enjoos matinais.
  • Um filme nomeado para vários prémios de pior do ano, mas com personalidades fortes em choque. «A atriz mais irritante com quem já trabalhei», foi o famoso comentário dele. E ela não ficou atrás e disse que também não tinha gostado dele. Mas desculpou-o: «Ele andava na bebida e era difícil para ele.» Ups...
  • Ela tinha 19 anos tinha um problema com a cocaína, ele 35 e o vício era o álcool. Tiveram um envolvimento amoroso durante a rodagem que, alegadamente, se tornou abusivo e com «marcas», ainda que Matlin não tenha chegado ao ponto de dizer que ele a violou na sua biografia de 2009, quando descreve o momento em que a atirou para cama e rasgou as roupas enquanto ela protestava. Hurt pediu desculpas publicamente: «As minhas memórias é que ambos pedimos desculpa e ambos fizemos muito para resolver as nossas vidas. Claro que pedi e peço desculpa por qualquer dor que causei. E sei que ambos crescemos. Desejo à Marlee e à sua família tudo de bom.»
  • A relação em 1993 começou bem, mas como muitos casais, foi-se degradando aos poucos, com crises de protagonismo pelo meio. «A familiaridade gera desprezo... nós costumávamos discutir sobre nadas. Não nos suportávamos ver um ao outro», recordou Duchovny quando as coisas acalmaram nos anos mais recentes.
  • As personalidades chocaram: ela queria seguir o argumento e acertar, ele queria improvisar e ter uma abordagem mais relaxada. Mas quem tem o Óscar é ela...
  • Embora hoje tudo seja amigável com troca de elogios, na rodagem Dustin Hoffman, além de andar a consumir drogas, estava mesmo a passar por um divórcio e projetou o ressentimento na colega. A cena em que ele atira um copo de vinho à parede foi improvisada, o que ela não gostou. Mas pior entre a estrela e a atriz a dar os primeiros passos (e a receber muito mais publicidade na imprensa) foi quando, antes da cena em que ela o abandona e sai de casa, ele lhe deu uma bofetada a sério para a colocar «no estado de espírito certo». A marca vermelha vê-se claramente no filme e nas melhores fotos e ela disse anos mais tarde disse que achava que teria chegado lá sem esse incentivo.
  • Jason Lee comentou que achou trabalhar com esta sua colega no filme do seu amigo Kevin Smith «notavelmente desagradável», uma opinião partilhada tanto por Jason Priestley, que era o seu irmão na série «Beverly Hills 90210» como por Alyssa Milano, a irmã na série «As Feiticeiras», que a descreveram como «difícil».
  • No final da rodagem, desprezavam-se. Ele ressentiu-se de várias coisas, incluindo a insegurança e comportamento imprevisível dela. E ele invejava-lhe, entre outras coisas, a frescura que perdera. O pior terá sido quando Olivier, que era também o realizador, lhe pediu, para «tentar parecer sexy».Vale a pena ver «A Minha Semana Com Marilyn» (2011) para saber mais sobre a sua relação.
 
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