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Michael Bay faz 55 anos: do pior para o melhor, os filmes do rei da ação explosiva

L.S.
17 fev 2020 12:45
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Este artigo tem mais de 5 anos
Michael Bay, tão popular nas bilheteiras como detestado pelos críticos, tem uma carreira que se confunde com ação explosiva e estilo destrutivo. Para o bem e para o mal, o seu cinema é inconfundível. Eis todos os filmes...
  • Michael Bay, tão popular nas bilheteiras como detestado pelos críticos, tem uma carreira que se confunde com ação explosiva e estilo destrutivo. Para o bem e para o mal, o seu cinema é inconfundível. Eis todos os filmes...
  • Duas horas e meia de arrepiar no pior dos sentidos. A despedida de Michael Bay, a confirmar que ele e a saga "Transformers" estavam mais do que exaustos e sem mais nada para dar. Mesmo para quem está habituado ao cinema do realizador, este quinto filme ainda tem mais excessos de todas as formas possíveis para compensar a completa falência de novas ideias. A narrativa confusa até mete o Rei Artur! E os efeitos especiais (um caos) já estão mais do que vistos.
  • Este é o quarto filme da saga e o segundo maior sucesso na carreira de Michael Bay. É difícil saber se é pior do que "Transformers 3": apesar da estreia de Mark Wahlberg na saga, as estrelas são realmente as máquinas extraterrestres num filme às claras: só ação e barulho e efeitos especiais ao longo de 165 minutos!
  • Megan Fox queixou-se que trabalhar com Michael Bay era um "pesadelo" e comparou-o a Hitler: dois despedida e substituída por Rosie Huntington. Fora isso e os planos em 3D é mais do mesmo, apostando na destruição maciça e sem uma história coerente, durante 154 minutos. Shia LaBeouf mal consegue disfarçar o seu alívio por dizer adeus a tudo isto.
  • Com as piadas sexistas e homofóbicas, a sequela daquele que foi o seu primeiro filme envelheceu muito mal e vale principalmente pelo reencontro de Will Smith e Martin Lawrence. E Michael Bay chegou a uns exagerados 147 minutos e pouco fica para a história.
  • A primeira tentativa de Michael Bay a querer ser levado como um realizador "sério", a querer fazer daqui o "Titanic" dos filmes de guerra com esta história do ataque japonês a Pearl Harbor que levou ao envolvimento dos EUA na Segunda Guerra Mundial. A parte do ataque é o melhor, mas chega tarde depois de todo o melodrama (e comédia involuntária) à volta do triângulo entre Ben Affleck, Josh Hartnett e Kate Beckinsale. E são três horas!
  • Este filme da Netflix, o mais caro a par de "O Irlandês" (a única comparação possível entre os dois) permitiu perceber que Michael Bay andou todos estes anos "controlado" pelos estúdios. Aqui ele está completamente sem restrições ou filtro na violência e destruição para contar a história de um milionário (Ryan Reynolds) que finge a sua morte para formar um grupo de vigilantes para derrotar terroristas. Alguns críticos notaram que é uma nova versão de "Team America: Polícia Mundial" (2004), dos criadores de "South Park", mas sem a sátira. Para o melhor e para pior, é uma síntese do cinema de Michael Bay.
  • O segundo filme da saga perde o charme relativamente inocente do primeiro e Shia LaBeouf e Megan Fox limitam-se a sobreviver no meio de uma extravagância de efeitos especiais barulhenta e sem história que se prolonga por 150 minutos!
  • Outra tentativa de Michael Bay para fugir ao cinema explosivo a que nos habituou e o seu maior "flop" comercial. A história passa-se em meados do século XXI, num complexo paradisíaco, embora fechado e controlado, onde Lincoln Six-Echo (Ewan McGregor) espera ser escolhido para ir para "A Ilha", o último local não contaminado do planeta. Só que faz uma terrível descoberta e decide fugir com Jordan Two Delta (Scarlett Johansson). Nesta altura, o mistério da primeira parte do filme é substituído por explosões e tudo descarrila.
  • Embora Michael Bay não consiga verdadeiramente extrair todo o impacto emocional, este filme foi um bom esforço da sua parte para respeitar a história e as personagens em redor dos acontecimentos de 11 de setembro de 2012, quando terroristas atacaram o complexo militar americano e a base da CIA em Benghazi, na Líbia. Foi outro fracasso comercial, mostrando que o público de Michael Bay só o quer de volta dos Transformers.
  • Onde começou a saga dos seres gigantes de um planeta distante que se sentem forçados a camuflar a sua verdadeira identidade sob a forma de automóveis, aviões e inúmeros outros aparelhos eletrónicos no planeta Terra. Apesar dos excessivos 144 minutos, a este tempo de distância é o filme mais "controlado" da saga, deixando respirar a ação e principalmente todos os talentos de Shia LaBeouf e o único de Megan Fox.
  • Mark Walhbert, Dawyne Johnson e Anthony Mackie são personal trainers que, na década de 90, em Miami, ao perseguir o Sonho Americano acaba envolvido numa iniciativa criminosa que corre terrivelmente mal. Vale pela dinâmica entre os três atores, que ajuda a disfarçar que, como em quase todos os filmes de Michael Bay, abandona o tom satírico pela violência pura e dura mais do que deve: são 129 minutos para contar uma história que não precisa de mais de 90.
  • Depois do impacto de um meteorito nas costas da Carolina do Sul, a NASA descobre que outro meteorito do tamanho do estado de Texas vai chocar com a Terra e decide enviar uma equipa para o espaço para o impedir. É a boa síntese do cinema de Michael Bay e ajudado pela canção dos Aerosmith, o carisma de Bruce Willis, um bom grupo de atores secundários e o par Ben Affleck-Liv Tyler, tornou-se um verdadeiro clássico "blockbuster" e do cinema mais ligeiro do verão.
  • Após vários anos a aprimorar o estilo em anúncios e videoclips, este foi o primeiro filme de Michael bay. Além de trazer a dinâmica dos "buddy-cop" dos tempos de "48 Horas" e "Arma Mortífera" para os anos 90 graças a Will Smith e Martin Lawrence, o realizador deu-lhe, à falta de história, muito estilo e ação explosiva. E tudo em menos de duas horas!
  • O único filme de Michael Bay que os críticos gostam e que, verdade seja dita, continua a resistir à passagem do tempo. O realizador conseguia aqui misturar, pela primeira e provavelmente única vez, história, ação e principalmente a carismática relação dos dois grandes atores, Sean Connery e Nicolas Cage, e ainda o grande talento de Ed Harris como um complexo vilão que ameaça milhões de vidas depois de tomar o controle da ilha prisão de Alcatraz, ameaçando lançar mísseis com gás venenoso sobre São Francisco. Apenas o podem impedir um especialista em armas químicas e um astuto prisioneiro federal, o único a ter escapado da ilha.
 
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