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"Terra - Campo de Batalha" faz 20 anos: o desastre de Travolta e mais 29 pesadelos de Hollywood que renderam tostões

L.S.
11 mai 2020 12:40
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  • De "Terra - Campo de Batalha" a "Sahara" e "John Carter": 30 pesadelos de Hollywood que renderam tostões
    L.S. · Atualidade · 2 abr 2024 12:48

    De "Terra - Campo de Batalha" a "Sahara" e "John Carter": 30 pesadelos de Hollywood que renderam tostões

  • Travolta causa euforia com sessão de "Grease" em festival de cinema no Panamá
    L.S. / AFP · Atualidade · 8 abr 2024 10:14

    Travolta causa euforia com sessão de "Grease" em festival de cinema no Panamá

Este artigo tem mais de 4 anos
A carreira de John Travolta nunca recuperou de "Terra - Campo de Batalha", que está na lista dos filmes que custaram fortunas e arrasam nos cinemas da pior forma possível: têm um lugar especial na lista dos maiores fracassos de sempre.
  • A carreira de John Travolta nunca recuperou de "Terra - Campo de Batalha", que está na lista dos filmes que custaram fortunas e arrasam nos cinemas da pior forma possível: têm um lugar especial na lista dos maiores fracassos de sempre.
  • Alguns anos antes, John Travolta viu a sua carreira ressuscitar com "Pulp Fiction", mas ela voltou a começar a cair a partir deste gigantesco fracasso, visto também como um caríssimo projeto de grande vaidade pois empenhou-se muito em levar ao cinema esta obra de L. Ron Hubbard, o fundador da Cientologia. Após o desastre de ficção científica só voltou a encontrar sucesso (temporário) com "Porcos & Selvagens" e "Hairspray" em 2007.
  • Era para ser o primeiro de seis filmes sobre os Cavaleiros da Távola Redonda, mas acabou por se tornar um dos mais recentes membros do clube dos maiores fracassos de sempre. O filme de Guy Ritchie com Charlie Hunnam custou 175 milhões de dólares (ninguém percebeu a razão para se gastar tanto com a aventura medieval) e nem chegou aos 150 de receitas a nível mundial. Com despesas com a publicidade e outras, as perdas estimadas (o estúdio nunca confirma) vão dos 115 aos 153 milhões.
  • Taylor Kitsch era um veterano a Guerra Civil Americana (1861-65) que se escondia numa cave para se proteger de índios e acorda em Marte. Baseado num conto de Edgar Rice Burroughs, este filme foi um grande fracasso comercial que terá dado à Disney um prejuízo entre os 122 e 200 milhões de dólares, pelo que não teremos mais adaptações das histórias que se seguiram.
  • Johnny Depp foi ridicularizado pelo visual, principalmente pelo que tinha na cabeça, e há quem pense que este 'western' alternativo é mesmo o maior fracasso comercial da história do cinema, mas a Disney nunca revelou os detalhes para se fazerem bem as contas. A carreira de Depp ainda não recuperou do golpe, que piorou com o fracasso de "Alice do Outro Lado do Espelho"..
  • Antonio Banderas tinha feito no ano anterior "A Máscara de Zorro" e fora um sucesso que finalmente o colocara como grande estrela em Hollywood. Logo a seguir foi este filme de ação e aventura no século X de John McTiernan baseado num livro de Michael Crichton. Terá custado entre 100 e 160 milhões de dólares e rendeu apenas 62. Banderas continuou a ter trabalho, mas nunca num filme tão caro.
  • Também só a incerteza quanto ao que realmente custou impede que se diga que este épico de samurais e artes marciais é a maior bomba comercial da história: gastou-se entre 175 e 225 milhões de dólares, digno de um filme da Marvel e as receitas ficaram muito longe disso,.Consta que teve muitas partes refeitas e depois ainda ficou bastante tempo nas prateleiras. Keanu Reeves fez a seguir o muito mais modesto "John Wick" com melhores resultados, mas "47 Ronin" mostrou que já não pode carregar por si só filmes de grande orçamento.
  • Um filme baseado numa atração temática da Disney, mas o fracasso brutal das bilheteiras matou todas as possibilidades de continuação. Pelo menos com Clooney.
  • Quanto maior é o prejuízo, mais o estúdio tenta esconder as contas. Os valores a vermelho estão entre os 93 e 150 milhões de dólares e se a realidade estiver próxima do segundo, então este é mesmo um dos maiores 'flops' de sempre. Esta nova história de Peter Pan confiava na importância comercial de Hugh Jackman, mas os resultados confirmaram que o grande público só quer saber dele como Wolverine.
  • Este "motion capture" com produção de Robert Zemeckis e com Seth Green e Joan Cusack tem o duvidoso título de ser um dos maiores fracassos comerciais da história do cinema. Conta a história de um miúdo que acha que estaria melhor sem ter a mãe sempre a chateá-lo, mas que embarca numa missão de salvamento quando ela é raptada por marcianos.
  • Um filme de piratas fora de moda (pelo menos até Johnny Depp provar o contrário em 2003), pode dizer-se que foi o mais caro de sempre que tinha como grande protagonista uma mulher. Infelizmente, os resultados foram mesmo muito maus (na época terá custado quase 100 milhões e nem chegou aos 20 nas bilheteiras). Geena Davis estoirava aqui tudo o que ganhou com o sucesso de "Thelma & Louise" e a carreira nunca mais foi a mesma; poucos anos depois estava a fazer "O Pequeno Stuart Little". O realizador finlandês Renny Harlin, então casado com ela, também sofreu um grande golpe e rapidamente começou a cair na indústria.
  • Matt Damon era o principal talento de voz associado à esta animação e o marketing apostou nisso. Mas o filme gastou entre 75 e 90 milhões de dólares e com a inflação tornou-se um dos maiores fracassos de sempre. A história era sobre um jovem que tinha de descobrir uma nave escondida antes de extraterrestres para salvar a Humanidade.
  • Uma inacreditável comédia com Eddie Murphy em 2087 numa Lua que se tornou o novo Oeste selvagem, A carreira do ator afundou-se e a partir daí só teve alguns sucessos a sério em animações e outros filmes para crianças.
  • Adaptação de um videojogo sobre um meteorito que embatia contra a Terra, soltando milhares de extraterrestres que dizimavam cidades, ameaçando a extinção de toda a vida no planeta. Mas isso só aconteceu com as receitas.
  • Era, essencialmente, um filme de tribunal embrulhado num filme de guerra (a de 1939-45) que se passava... num campo de concentração. Quase 100 milhões de orçamento num filme com Bruce Willis, Colin Farrell e Terrence Howard... muito mais de prejuízo.
  • As aventuras de um grande explorador (Mathew McConaughey) para encontrar uma lendária moeda pelas mais perigosas regiões do Norte de África, acompanhado do seu fiel amigo (Steve Zahn) e de uma bela mulher (Penélope Cruz). Mais falado pelo romance na vida real entre os protagonistas, foi caro e nunca se soube oficialmente a dimensão do buraco. Mathew McConaughey estava no auge da exploração da sua figura enquanto 'sex symbol', mas foi graças a este e outros filmes infelizes que fez a seguir que parou para pensar e mudou o rumo da carreira. Com os resultados que se conhecem...
  • Mais um épico de ficção científica dos irmãos (agora irmãs) Wachowski, mas com resultados muito diferentes de "Matrix". Embora Mila Kunis fosse a protagonista, a grande estrela era Channing Tatum. A sua carreira vai sobreviver, mas tudo indica que Hollywood nunca mais voltará a confiar tanto dinheiro às realizadoras.
  • Ao cair do pano do verão chegou uma das maiores bombas comerciais do ano e da história: custou 100 milhões de dólares e a estreia nas salas americanas mal passou os 11 milhões. O projeto pretendia lucrar com o interesse do público por filmes de teor religioso, mas este revelou-se um desastre de proporções... bíblicas.
  • Alguns gestores de Hollywood acharam que era uma boa ideia gastar mais de 100 milhões de dólares num western sobre o confronto de 1836 entre um grupo de texanos liderados por Davy Crockett e Jim Bowie e as forças do ditador mexicano Santa Anna em San António, Texas. Um grande erro que arrastou, entre outros, Billy Bob Thornton, Dennis Quaid, Jason Patric e Patrick Wilson.
  • Um filme sobre agentes de um transcendental departamento que serve e protege os vivos de um leque de almas que recusam sair pacificamente para o outro lado. Jeff Bridges ganhara finalmente o Óscar poucos anos antes, mas supostamente este era o projeto que confirmaria o estatuto de Ryan Reynolds como ator capaz de levar espectadores ao cinema. Provou exatamente o contrário e por isso se pode dizer que "Deadpool" lhe ressuscitou a carreira.
  • Um filme sobre uma equipa de pilotos de elite que tinha por missão impedir um caça não tripulado descontrolado de semear destruição na Terra. Josh Lucas e Jessica Biel estavam no elenco, mas o cabeça de cartaz era Jamie Foxx, que alguns meses antes ganhara o Óscar com "Ray". Em 2006, fez "Miami Vice", que também custou muito e rendeu pouco, passando a seguir para filmes com orçamentos mais modestos.
  • Michael Cimino gastou 44 milhões de dólares (122 nos dias de hoje) num drama histórico, a erguer cenários e a deitá-los abaixo quando não correspondiam à sua "visão". E depois não parava de filmar, repetindo cenas várias vezes, esperando até pela "nuvem certa". E tudo muito lentamente. O estúdio deu carta branca para tudo e quando os responsáveis finalmente viram uma versão de cinco horas do filme, ficaram horrorizados. O fracasso brutal levou ao fim da década em que os realizadores foram a principal força criativa em Hollywood.
  • Tinha três vencedores de Óscares (Warren Beatty, Diane Keaton e Goldie Hawn), mais Garry Shandling, Jenna Elfman e Nastassja Kinski, mas muitos problemas de produção (Beatty exigia fazer muitas vezes as cenas) e refilmagens ao longo de dois anos fizeram disparar esta comédia romântica sobre "amor, o casamento e o verdadeiro significado de ter tudo na vida" para os 90 milhões de dólares. As bilheteiras devolveram 10. Warren Beatty só este ano voltou ao cinema e Goldie Hawn fez outro filme antes de fazer uma paragem durante 15 anos..
  • Uma comédia romântica que custou uns incríveis 100 milhões de dólares, provavelmente o custo para ter no elenco Reese Witherspoon, Paul Rudd, Owen Wilson e Jack Nicholson. Nos EUA, as receitas não chegaram a metade. Nem Nicholson nem o realizador James L. Brooks (de "Laços de Ternura") voltaram a fazer filmes.
  • Este era um filme com James Spader, Angela Bassett, Peter Facinelli e Robin Tunney como tripulantes de uma nave espacial que empreendia uma vigília solitária em auxílio dos que estavam em perigo. Um dia, a equipa respondia com um salto quase fatal para o desconhecido quando salvam um vaivém que contém um estranho sobrevivente e um misterioso artefacto alienígena.
  • Uma versão do clássico da literatura "A Ilha do Tesouro", mas no espaço. O galeão agora é espacial e integra uma tripulação de extraterrestres à descoberta de um tesouro escondido através de uma expedição intergaláctica. Batalhas com supernovas, tempestades espaciais e buracos negros... tal como aquele que a Disney conseguiu com este enorme flop.
  • O orçamento de 18,4 milhões era astronómico para o seu tempo e as receitas foram apenas de 4,8 milhões. Com a inflação, as perdas fazem dele um dos maiores fracassos da história do cinema. A grande estrela era Sophia Loren no seu auge, rodeada pelos talentos seguros de Stephen Boyd, Alec Guinness, James Mason, Christopher Plummer, Mel Ferrer e Omar Sharif. Felizmente para Loren, no mesmo ano foi nomeada para os Óscares por um grande sucesso, "Matrimónio à Italiana".
  • Uma versão de "João e o Pé de Feijão" com Nicholas Hoult, Ewan McGregor e Stanley Tucci. Todos parecem ter decidido que quanto mais exagerado melhor. O resultado foi um dos menos memoráveis filmes do realizador Bryan Singer e um grande flop.
  • Era uma história pouco conhecida: durante a Segunda Guerra Mundial, marines americanos foram destacados para proteger os marines navajo, que utilizavam a sua língua nativa como cifra de rádio. Nicolas Cage era a única estrela e as receitas até foram razoáveis, mas como foi um filme muito caro, o prejuízo seria também épico. A carreira do ator seguiu com altos e baixos, mas o realizador John Woo, que tinha feito "Missão Impossível 2", só fez mais um filme antes de voltar para Hong Kong.
  • Em 1995, Kevin Costner safou-se do pior com "Waterworld", que foi muito caro mas não se tornou o fracasso que muitos antecipavam. Finalmente foi apanhado com o épico seguinte à frente e atrás das câmaras. Na época, o filme sobre uma América pós-apocalíptica em 2013 custou 80 milhões e rendeu menos de 21. Kevin Costner voltou a ter algum sucesso depois em algumas comédias românticas, mas começou aqui o declínio do seu brilho enquanto grande estrela que ganhara com "Os Intocáveis", "Campo de Sonhos" e "Danças com Lobos".
  • Basicamente foi um caso de baralhar e voltar a dar pois inspirava-se na mesma ideia (e no mesmo "Deus" interpretado por Morgan Freeman) de "Bruce, o Todo-Poderoso" (2003) com Jim Carrey, pegando na personagem secundária do apresentador de notícias interpretado por Steve Carell. Os efeitos especiais fizeram saltar o orçamento para um custo astronómico (175 milhões), tal como o prejuízo.
 
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