“Do programa fazem parte atividades dirigidas a estudantes de música e entusiastas pela área da Música Antiga e também concertos abertos ao público em geral”, referiu, em comunicado, o município de Idanha-a-Nova, no distrito de Castelo Branco.

Após uma edição realizada na cidade italiana de Pesaro, também reconhecida pela UNESCO como Cidade Criativa na área da Música, no regresso a Idanha-a-Nova a temática da programação dos CIMA centra-se no Grand Siècle da música francesa, ou seja, na música produzida em França, nos séculos XVII e XVIII, durante o reinado de Luís XIV, o “Rei Sol”.

Durante a semana e em vários locais de Idanha-a-Velha, naquele concelho, realizam-se diversas atividades no âmbito da música antiga, entre as quais projetos de Música de Câmara, sessões de improvisação histórica e terapia com equinos orientada por Davide Monti (Helicona Project) e ‘masterclasses’ conduzidas por Lorenzo Colitto (violino e Orquestra Barroca), Giovanni Columbro (flauta travessa), Maria Cleary (harpa), Hugues Kesteman (fagote barroco) e João Janeiro (cravo, baixo contínuo).

Estão ainda previstos dois concertos abertos à população e ao público em geral: o concerto de professores, no dia 30, e o concerto de encerramento dos cursos, no dia 2 de setembro, ambos às 21h30, na Sé de Idanha-a-Velha.

A entrada para estes eventos é gratuita e limitada à lotação.

Os Cursos Internacionais de Música Antiga são promovidos pela MAAC - Música Antiga Associação Cultural e contam com o apoio do município de Idanha-a-Nova, Instituto Politécnico de Castelo Branco e do Centro Cultural Raiano.

A MAAC foi fundada em 2010 e tem como objetivo a difusão do património musical português e a sua atividade abrange diferentes áreas que concorrem para sua a concretização.

Edições de música (partituras e CD), organização de festivais, concertos, difusão de estudos de musicologia, cursos e ‘workshops’ de divulgação da performance histórica fazem parte das suas atividades.