Aurea, que conseguiu com o primeiro álbum com nome homónimo a marca de dupla platina, sobe ao palco da Fortaleza do Monte com o "Live on Tour 2012" a 26 de outubro. Já na noite seguinte, Teresa Salgueiro, que regressa a Macau, desta vez a solo, desvenda "O Mistério".
Um dia depois, no mesmo palco, apresenta-se o "Fried Neuronium", que, liderado pelo fundador Zé Eduardo, lenda do jazz português, integrará a superprodução de jazz "Ain't That Swinging", ao lado de três bandas locais.
Os espetáculos marcados para Fortaleza do Monte, incluída na lista do Património Mundial da UNESCO, são três dos que têm entrada livre.
Da ópera à música clássica e de coral, à pop, passando pelo folk e pelo jazz, o FIMM - com um total de 23 espetáculos - oferece "uma ementa musical rica", realçou o presidente do Instituto Cultural, Ung Vai Meng, durante a apresentação do cartaz, que inclui propostas provenientes de mais de uma dezena de países e regiões de diversos pontos do mundo.
A edição deste ano abre com uma produção de grande escala da Broadway da "aclamada" peça de teatro musical "Peter Pan - o Musical", duas vezes vencedora do Emmy e nomeada duas vezes para o Prémio Tony. Outro dos "pontos altos" será o Recital de Violino por Vadim Repin (Rússia), um dos mais reputados violinistas da atualidade.
O programa de música de câmara e clássica arranca a dia 9, com um concerto de Iman Winds (EUA), um dos quintetos de sopros "mais importantes da América do Norte", nomeado para o Prémio Grammy. Dois dias mais tarde é a vez do Quarteto Kodály (Hungria) subir ao palco do Teatro D. Pedro V.
No emblemático espaço, realizar-se-ão ainda dois concertos de Lam Bun-Ching, multifacetada compositora, pianista e maestrina local, sendo que o ciclo de música de câmara fica completo com a atuação do Quarteto de Cordas de Hong Kong. Da vizinha região chegará também a vibração do canto-rock chinês pelas mãos da "Banda Tai Chi".
Já o "cardápio" sinfónico arranca com "Wagner, Verdi: os Grandes Mestres da Ópera Romântica", concerto da Orquestra de Macau, dirigida pela batuta do maestro Lü Jia, a 13 de outubro. A véspera será dedicada à música antiga com "The English Concert", do Reino Unido.
Outro dos grandes destaques vai para "La Serva Padrona - Ópera em dois atos de Giovanni Battista Pergolesi", que será levado à cena de 19 a 21 de outubro, sendo que os holofotes voltar-se-ão também para "Tosca - Ópera em três atos de Giacomo Puccini", durante as noites de 1, 3 e 4 de novembro.
No género do jazz, o alinhamento contempla nomes como "Legendary Count Basie Orchestra" (EUA), "Pure Desmond" e "Georg Gratzer & Beefólk" (Áustria), num cartaz que inclui um espetáculo da famosa atriz e cantora italiana Dolcenera para os apreciadores do ritmo pop.
Já a Orquestra Chinesa de Macau pisa, este ano, o palco do Centro Cultural a 21 de outubro para um espetáculo que contará com três músicos contemporâneos "proeminentes". Dois dias depois "Minha Querida Lituânia" marca o primeiro de dois concertos do Coro Estatal Kaunas.
A música do mundo também não fica de fora de mais uma edição do FIMM que, este ano, elegeu a "Banda Haya" e as suas sonoridades da Mongólia Interior.
À Orquestra Sinfónica de S. Francisco (EUA), uma das mais famosas do mundo, dirigida por Michael Tilson Thomas, cabe encerrar o FIMM.
O orçamento da XXVI edição do FIMM é de 30 milhões de patacas (3 milhões de euros), menos quatro milhões (400 milhões de euros) do que em 2011, ano em que o festival comemorou o "jubileu de prata".
Os bilhetes para o FIMM vão ser colocados à venda já no próximo domingo, com os preços a oscilarem entre 80 e 450 patacas (8 e 45 euros).
@SAPO com Lusa
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