O ciclo, agora em ano da Alemanha na instituição, inicia-se na sexta-feira com o Remix Ensemble sob a direção de Baldur Brönnimann e a Orquestra Sinfónica do Porto com Stefan Blunier a interpretarem peças de Hanns Eisler, Schonberg, Kurt Weill, Hindemith, entre outros.

“A música dos compositores banidos, num concerto simultaneamente expressivo e emotivo. Em 1933, a música de Hanns Eisler e Kurt Weill e a poesia de Brecht foram banidas pelo Partido Nazi e os três partiram para o exílio, deixando para trás a recordação de grandes obras como ‘O Requiem berlinense’”, escreve a Casa da Música.

Dois dias depois, a segunda parte da “grande música proibida” repete o modelo de uma primeira parte do Remix Ensemble, seguida da Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, que vai tocar a Sinfonia n.º 2 de Kurt Weill.

“A crescente popularidade que Kurt Weill alcançou no início da década de 1930 transformou-o numa vítima da hostilidade Nazi, razão pelo qual o compositor judeu abandonou definitivamente a Alemanha em 1933. Nos solos de trompete da Segunda Sinfonia não podemos deixar de nos lembrar das canções de cabaré e alguns elementos de paródia são considerados uma alusão à Alemanha dos anos 30”, recorda a Casa da Música.

@Lusa