Paulo Gonzo (1 de julho), Ana Moura e Zé Perdigão (dia 2), Deolinda (dia 3), Luís Represas e Pensão Flor (dia 5) e Banda Samba Jah, Jovens do Hungu e Tito Paris (dia 7) completam o cartaz do festival, que foi apresentado esta quinta-feira numa conferência de imprensa.

Promovida pela Câmara de Coimbra e integrada nas Festas da Cidade (que este ano não incluem as procissões da Rainha Santa, que se realizam nos anos pares), a iniciativa assume-se como “um festival de língua portuguesa”, sublinha o presidente da autarquia, João Paulo Barbosa de Melo.

Os concertos terão lugar na Praça da Canção, na margem esquerda do Mondego, não no palco ali existente, mas a partir de uma estrutura a instalar sobre as águas do rio, com a colina da Universidade em fundo, referiu o vereador Luís Providência, admitindo que este é, “senão o único”, um dos raros “festivais do país cujo palco é num rio”.

Na noite do dia 1, antes do início do festival (que começa com Paulo Gonzo), na estrutura de palco no rio haverá uma atuação de DJs, que estarão presentes durante todo o festival, animando as noites, após a realização dos concertos.

À margem do programa do festival atuarão, na noite do dia 29, no mesmo recinto e igualmente no palco sobre o rio, DJ Tim Royko e Cosmo Klein, num espetáculo organizado pela Junta de Freguesia de Santa Clara, e, no dia 30, atuarão o Coro dos Antigos Orfeonistas da Universidade de Coimbra (UC) e os DJ Poppy e Andrea, primeiro, e Rusti, depois.

Os ingressos para os espetáculos (cinco euros cada um, exceto para o concerto de Gal Costa, que custa 12,5 euros) estão à venda nos postos de turismo e estruturas desportivas da cidade de Coimbra e no Ticket Line, custando 35 euros o bilhete único para as sete noites do Festival de Verão (1 a 7 de julho) e dos dias 29 e 30 de junho.

Os bilhetes para o festival também dão acesso à Feira Popular (cuja entrada custa 1,5 euros), que decorre, igualmente na margem esquerda do Mondego, entre 28 de junho e 14 de julho.

No dia da Cidade (4 de julho), Coimbra homenageia José Cid, que começou a cantar ali, que não interpreta a canção de Coimbra, mas nem por isso deixa de ser um “embaixador cultural da cidade”.

Além do homenageado, no concerto “Consagração de carreira”, atuarão André Sardet, Zé Perdigão, Luís Represas e os Antigos Orfeonistas da UC e quatro dos elementos que, com ele, integraram, há cerca de 50 anos, o Grupo Jazz do Orfeon Académico de Coimbra.

Desse grupo faziam parte José Niza e Rui Ressurreição, já falecidos, e, além de José Cid, Daniel Proença de Carvalho, Joaquim Caixeiro, José Manuel Pedrosa e Sá Pereira, que voltarão a atuar em conjunto, para abrirem o concerto da noite de 04 de julho, revelou à agência Lusa José Cid.

“Canto em Coimbra há seis décadas”, recordou José Cid, durante a conferência de imprensa, referindo que a primeira vez que atuou naquela cidade foi no Jardim da Manga.

Com um orçamento de cerca de 240 mil euros, o Festival de Verão de Coimbra deverá ter “cerca de 150 mil a 160 mil euros de receitas” de bilheteira e de patrocínios, calcula o vereador Luís Providência, esperando que os concertos registem uma frequência média mínima de três mil pessoas.

“Tudo isto é um investimento em Coimbra e na marca Coimbra”, que também “pode ajudar alguma coisa na economia da cidade” e que “em tempo de crise ainda faz mais sentido”, sustenta o presidente da Câmara João Paulo Barbosa de Melo.

@Lusa