Quando questionado, em entrevista para a Red Bull, se a sua banda travava uma batalha no mundo digital, o líder dos Foo Fighters garantiu que, para ele, nenhum avanço tecnológico iria alguma vez substituir o sentimento de gravar uma canção com uma banda ao vivo.

“As pessoas esqueceram-se como é que se rocka de verdade porque passam todo o dia em frente a um estúpido computador, que saúdam como um novo deus”, comentou, acrescentando: “E elas pensam, seriamente, que a tecnologia as pode tornar mais ricas, se tropeçarem em algo novo. Mas estou a dizer-te: a tecnologia pode fazer-te mais rico, mas nunca te fará feliz”.

Grohl desenvolveu a sua teoria: “Tratam-se de duas coisas diferentes, a anos-luz de distância. A felicidade, a sorte ou um bom sentimento – o que quer que lhe queiras chamar – é baseada na interação entre os seres humanos, em fazer as outras pessoas felizes, em dar-lhes algo que seja querido para o seu coração. A música é um meio perfeito para isso. O que poderia ser mais humano do que compor uma canção com baixo, bateria e guitarras? É o mais sentimental que há”.