Os cinco fãs faziam parte de um grupo de 34 pessoas que entraram na justiça contra o médico Conrad Murray, condenado a quatro anos de prisão nos Estados Unidos pelo homicídio do cantor.

O juiz do tribunal de Orleans considerou que essas cinco pessoas, originárias da Suíça, Bélgica e França, provaram o "sofrimento" causado pela morte. "Esta é a primeira vez, que eu saiba, que é reconhecido o conceito de dano emocional pela morte de uma estrela pop", comentou o advogado dos fãs, Emmanuel Ludot, em entrevista à AFP. O advogado também comemorou o "facto de ter ido até o fim com o processo, apesar da troça".

Esse precedente é ainda mais notável, de acordo com o advogado, dado que "a ligação emocional não era recíproca - os fãs amavam Michael Jackson, mas ele não os conhecia pessoalmente". Os cinco provaram o seu "sofrimento" através de testemunhas e atestados médicos, detalhou o advogado.

Entre os queixosos está Myriam Walter, presidente clube de fãs "Michael Jackson Community", com sede em Montargis (centro da França), que deu início ao procedimento, mas que não foi agraciada pela "indemnização".

Na prática, se o euro simbólico não for pago por Murray, que foi libertado no ano passado, "o reconhecimento do estatuto de vítima vai permitir que os clientes solicitem o acesso ao túmulo de Michael Jackson em Los Angeles, que está fechado para o público".

Michael Jackson morreu em Los Angeles em 25 de junho de 2009, aos 50 anos, de uma overdose de propofol, um anestésico utilizado como soporífero, com a ajuda do seu médico.

@AFP

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