A mais recente edição, a 25.ª, ocorreu em 2018 e, segundo o comunicado divulgado, o evento regressará em 2023 “ao longo de cinco dias consecutivos, no espaço da Fábrica de Santo Thyrso, com concertos de qualidade internacional, a formação e a abertura a novas linguagens artísticas, com destaque para o cinema”.
Citado na nota de imprensa, o presidente da câmara, Alberto Costa anunciou os três novos comissários artísticos do festival: Oscar Flecha (guitarrista, compositor e professor), Joaquim Pavão (realizador, compositor e guitarrista) e Horácio Tomé Marques (artista, músico e docente da Escola Superior de Media Artes e Design - ESMAD).
No que respeita à formação, além das “tradicionais masterclasses, direcionadas para guitarristas e estudantes de guitarra, haverá uma aposta na realização de atividades de alta qualidade artística, com vocação pedagógica, abrangendo o público escolar de todos os graus de ensino, e que poderão assumir formatos como concertos comentados, encontros com músicos, sessões de contadores de histórias, performances artísticas e exibição de filmes”, acrescentou o autarca.
A programação do festival “passa a incluir um ciclo de cinema, em articulação com um conjunto de encontros, exposições, palestras, pequenos concertos, performances e degustações gastronómicas, entre outros”, revela o comunicado.
“Estes momentos estarão ancorados num tema extraído do universo polissémico da guitarra, o qual será definido anualmente com um título que dará mote a toda a programação do evento”, explicou Alberto Costa, acrescentando que a palavra “Retornos” foi o tema escolhido para o próximo ano.
Destaca-se também uma parceria com o Festival Guarnicê de Cinema, do Brasil, que vai contemplar a exibição de filmes sobre os cordofones beliscados. Esta ligação à sétima arte ficará ainda marcada pela estreia mundial do documentário “A Cidade da Guitarra”, realizado por Joaquim Pavão com o apoio do município de Santo Tirso (distrito do Porto) e cujo primeiro excerto foi exibido na sessão de apresentação do festival.
Do programa de 2023 faz ainda parte as “Tecelagens Sonoras”, que juntarão as artes plásticas e a música à tradição da indústria têxtil de Santo Tirso, bem como iniciativas de ‘media art’, no âmbito de uma parceria com a ESMAD, lê-se ainda.
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