O festival, organizado pela promotora cultural De Mi Para Si, vai levar à região guitarristas que sobressaem em múltiplas áreas musicais, como jazz manouche, fingerstyle, blues, flamenco, world music, música clássica ou tango argentino.

A organização anunciou, em comunicado, que a edição de 2024 arranca a 1 de março com as atuações de Trevor Babajack, em Carrazeda de Ansiães, distrito de Bragança, e David Silva, em Murça, distrito Vila Real.

Este é, acrescenta, um “festival, que conjuga todas as características e especificidades de um novo mundo da guitarra” e que continua a ter como espaço geográfico a região de Trás-os-Montes e do Douro.

A organização quer que esta seja “uma iniciativa cultural diferenciadora de excelência” e “uma forma de promoção deste território como um todo”.

Até ao dia 23 de março, o Magos da Guitarra vai passar ainda por Mesão Frio, Peso da Régua, Lamego, Bragança, Sabrosa, Vila Pouca de Aguiar e Tabuaço.

Segundo os promotores, a música de Trevor BabaJack é influenciada pelo blues rural antigo, misturado com os sons das raízes rítmicas africanas.

Já o guitarrista David Silva vai apresentar o seu mais recente trabalho “Tierra”, onde o canto, a guitarra flamenca, o baile flamenco e a flauta transversal se fundem num percurso pela música tradicional de Andaluzia (Espanha).

Pelos palcos transmontanos vão passar ainda os Pompadelic Swing Orchestra que têm como influência a sonoridade manouche na tradição de Django Reinhardt, privilegiando a guitarra como instrumento principal.

A viola amarantina chega ao festival com o Rui Fernandes Quarteto, juntando o contrabaixo, o piano e a percussão à viola amarantina num quarteto formado pelos músicos Rui Fernandes (viola amarantina), Pedro Neves (piano), Miguel Ângelo (contrabaixo) e Ricardo Coelho (percussão).

A música clássica surge com Ricardo Barceló, professor, compositor e investigador que ganhou os prémios Alírio Díaz e Abel Carlevaro, organiza os Encontros de Música em Tibães e é docente na Universidade do Minho.

Os argentinos Ramón Maschio e Mariano Gil vão apresentar o trabalho “Tango en Guitarras”, em que combinam as suas experiências de mais de 20 anos como artistas do tango e de música argentina num repertório em que convergem clássicos e contemporâneos, além de composições próprias.

O encerramento do festival fica a cargo de Tom Lumen, um guitarrista húngaro que se apresenta pela primeira vez em Portugal.

O Magos da Guitarra vai na terceira edição.