Em comunicado, a autarquia explica que o fecho das contratações de 40 bandas até ao mês de janeiro permitiu poupar dinheiro e alargar o evento por mais um dia com o mesmo orçamento de 2013, ou seja, 200 mil euros.

A 11.ª edição do festival, integrado no roteiro dos festivais europeus de Música do Mundo, tem já confirmadas a banda colombiana Bomba Estéreo, que encerra os espetáculos do primeiro dia, a artista espanhola Mercedes Péon, no dia 27, e a fadista Gisela João, que atua no último dia.

Considerando que o festival MED “é um dos cartazes de referência da música em Portugal" e é "uma marca de Loulé", responsável "por projetar no país e no estrangeiro o nome desta cidade”, Vitor Aleixo (PS), garantiu que o evento é “para continuar e valorizar”.

O festival, que já recebeu 324 bandas de 30 países nas suas dez edições, realiza-se nas ruas do centro histórico da cidade, onde os visitantes podem encontrar artesanato tradicional da zona do Mediterrâneo, exposições de arte, teatro e vários espaços dedicados à gastronomia mediterrânica.

O Festival MED arrancou em 2004, noutra zona da cidade de Loulé, onde a população e os turistas puderam usufruir gratuitamente, durante dez dias, de espetáculos e das transmissões de jogos do Euro 2004.

No ano seguinte, o evento teve a duração de seis dias e passou para a zona história da cidade. Desde então, a autarquia, entidade organizadora, tem vindo a reduzir os dias do festival que em 2013 durou dois dias.

@Lusa