![GQ inclui Bono na lista das Pessoas Menos Influente de 2014](/assets/img/blank.png)
A escolha prende-se, sobretudo, com a controversa decisão do grupo, que optou por lançar o seu mais recente álbum de estúdio, “Songs Of Innocence”, em parceria com a Apple, que o disponibilizou, sem autorização prévia, para mais de 500 milhões de utilizadores do iTunes.
“O Tom Friedman do rock e o resto da sua banda colaboraram com a Apple para forçar a inserção do seu novo álbum no teu iTunes, sem o teu consentimento. Tu não podias sequer eliminá-lo. A Apple teve que enviar instruções específicas sobre como apagar o ‘Songs of Innocence’ (Meu Deus, que título) do teu computador. A pior parte foi a forma como a Apple e os U2 lidaram com a questão, como se fosse uma espécie de um presente nobre para As Pessoas; de facto, isto foi uma campanha de marketing de cem milhões de dólares. Sim, cem milhões de dólares para transformarem os pais do rock, os socialmente conscientes U2, numa peça de direct mail”, pode ler-se na publicação, sobre Bono e companhia.
Na lista das Pessoas Menos Influentes do Ano, dedicada a todos aqueles que levaram "várias nuvens de oxigénio" e devolveram, em troca, "nada de útil", e provavelmente ajudaram a "acelerar a morte do nosso planeta", figura igualmente Robin Thicke, cujo mais recente lançamento, “Paula”, teve uma aceitação quase nula, após o sucesso conseguido com o single de 2013, Blurred Lines.
“O resto da carreira deste parolo é o nosso castigo coletivo por termos tornado 'Blurred Lines' popular. Vamos TODOS divorciar-nos deste homem”, instiga Drew Magari, autora da peça, em alusão ao divórcio do cantor da atriz Paula Patton, após nove anos de casamento.
Também Barack Obama, Johnny Depp, Woody Allen e Sarah Palin, entre outros, foram incluídos na lista, que pode consultar, na íntegra,aqui.
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