O festival, que revela protagonistas de música não espartilhada em padrões e convenções e investe sobretudo na improvisação e na experimentação, vai na nona edição e decorrerá entre os dias 10 e 13 de outubro em vários espaços do Barreiro.

A abertura do Out.Fest acontecerá no Be Jazz Café com a atuação do Red Trio, formação na qual integram Rodrigo Pinheiro (piano), Hernânin Faustino (contrabaixo) e Gabriel Ferrandini (bateria), e que editou este ano pela Clean Feed o álbum "Stem".

No dia 11 de outubro, no teatro municipal, destacam-se as atuações do músico norte-americano Steve Gunn, que explora na guitarra acústica a tradição da folk e dos blues, e a violoncelista e guitarrista sueca Helena Espvall, a viver durante uma temporada em Lisboa.

No dia seguinte, o Out.Fest prossegue no Convento da Madre de Deus da Verderena, no qual se vão ouvir os sons produzidos pelo norte-americano Kevin Drumm a partir de uma guitarra elétrica. Esta será a estreia em Portugal de um músico explorador que, de acordo com a organização, "tem vindo a desbravar terreno por caminhos que passam pelo 'noise', o 'drone', a música ambiental ou eletroacústica".

Além de Kevin Drumm, na mesma noite atuarão Helm, projeto do artista sonoro londrino Luke Younger, e o coletivo português Yong Yong.

O fecho do festival passará, por exemplo, pela Igreja da Nossa Senhora da Graça de Panhais, onde o músico Luís Antero dará um "Concerto para olhos vendados" para espectadores que, de olhos tapados, estejam dispostos a escutar gravações com sons do quotidiano.

Já o saxofonista Rodrigo Amado atuará na Escola de Jazz do Barreiro.

Haverá ainda uma sessão dedicada aos mais novos, entre os seis e os 18 anos, com "recolhas sonoras pedagógicas" na Mata da Machada.

O Out.Fest, cujo programa poderá ser consultado em www.outfest.pt, é organizado pela OUT.RA – Associação Cultural, com o apoio da associação Filho Único e da autarquia do Barreiro.

@SAPO/Lusa