
Este ano o festival realiza-se de 2 a 5 de outubro, com concertos e apresentações em várias salas do Barreiro, apostado em alargar e desafiar os conceitos de música ‘exploratória’ ou ‘experimental’, abraçar a indefinição e a complexidade e combater as categorizações fáceis, e determinado a promover a escuta, a reflexão e a dúvida em comunidade”, de acordo com a organização, num comunicado divulgado esta semana.
A lista de primeiras confirmações inclui “música eletrónica abstrata, representada pelo influente berlinense rashad becker, pela compositora britânica Beatrice Dillon, pela inclassificável japonesa Miki Yui ou a produtora e DJ neerlandesa upsammy”, mas também “artistas que reconfiguram tradições musicais populares, como a galega Carme López, improvisadores como a suíça Martina Berther e o butanês Tashi Dorji, e o rock levado a extremos catárticos com o projeto australiano Divide and Dissolve, os alemães Cuntroaches e os portugueses bbb hairdryer”.
“As técnicas do dub levadas a novos territórios com os HHY & The Kampala Unit, liderados por Jonathan Uliel Saldanha, ou o projecto GHOST DUBS” e “a euforia hiperdigital do duo japonês BBBBBBB” completam a lista de primeiras confirmações.
Na 21.ª edição será apresentada uma peça composta, a convite do festival, a partir do arquivo Cidade Som - Retratos Sonoros do Barreiro, um arquivo 'online' criado e alimentado pela associação OUT.RA, desde 2011, que a artista portuguesa residente no Reino Unido Matilde Meireles explorará e apresentará após residência artística no Barreiro.
O passe que dá acesso a todos os concertos já está à venda e tem um custo de 55 euros.
O Out.Fest é produzido pela associação OU.TRA e conta com o apoio da Direção-Geral das Artes e da Câmara Municipal do Barreiro.
Comentários