O ponto de partida do projeto foi o disco «O Cantar na M’Incomoda» (1998), onde o músico terceirense Carlos Medeiros reinterpretou alguns dos temas mais obscuros do espólio tradicional do arquipélago, e alargou-se a outras canções ou tradições orais.

Pedro começou a explorar os sons no computador e a fazer experiências, até que o disco O Experimentar Na M’Incomoda ganhou forma. Concorreu aos prémios Megafone/João Aguardela e foi apurado para a final. Dos três selecionados foi o único sem discos editados. O prémio foi atribuído aos mirandeses Galandum Galundaina, mas Pedro Lucas ganhou uma importante menção honrosa.

Pedro Lucas já viveu em Lisboa e agora está em Copenhaga. Foi para lá procurar novas vivências e o seu trabalho reflete essa necessidade de pensar «out of the box». O facto de não ter uma sonoridade comum permitiu-lhe conquistar uma das principais metas de qualquer músico: a divulgação e distribuição do seu trabalho para o grande público.

Entrevista de Pedro Lucas ao SAPO Música