Ivete Sangalo, a eterna namoradinha dos portugueses, esteve no MEO Arena num concerto que assinalou os 20 anos de carreira da cantora. Com alguns atrasos, ora devido a promoção que a brasileira se encontrava a fazer junto de meios de comunicação, ora devido a problemas técnicos (um deles o facto de dois "canhões" de confetis posicionados na frente de palco terem rebentado - duas vezes - antes do previsto, sem o concerto ter começado, assustando quase de morte a maior parte dos fotógrafos). Nada que não ajude a aumentar a ansiedade e a emoção das centenas de fãs presentes no público. Cerca de uma hora depois do previsto, entram em palco, em tons de aviso, um quase ensemble de bailarinos cheios de samba no pé; lá no fundo, com uma luz ofuscante na cara, surge a tão esperada estrela da noite: Ivete Sangalo - Vetinha como carinhosamente se faz conhecer junto da sua vasta legião de fãs. Sem mais demoras, arrancam os hits, que toda a gente sempre espera ouvir num concerto, mas nunca tão cedo. O furacão chegou. "Tempo de Alegria", "Acelera Aê", "Festa" e "Sorte Grande" surgem de rajada, em formato medley, sem aviso nem tempo para respirar. E o concerto ainda só tinha começado. Seguiram-se "Poeira", "Dançando" e na "Base do Beijo". 20 anos de sucessos que, mesmo que por vezes adormecidos, ainda nos fazem deixar escapar todas as palavras de quase todas as musicas.
A alegria baiana desceu ao palco do MEO Arena - mais uma vez - quando Ivete surge em palco toda de branco, preparada para espalhar magia com "Beleza Rara" arrancando mais um dos momentos de sing-along da noite.
Pouco ou nada ficou por fazer ou dizer nesta noite de reencontros. Não há como falhar em Portugal, com tanto amor mútuo.
20 anos de furacão da Baía, 20 anos de beleza rara, 20 anos de alegria.
Texto e fotografias: Marta Ribeiro
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