O cantor de glam rock, cujo nome de batismo é Paul Gadd, nega os dez crimes dos quais é acusado. O julgamento durará várias semanas.

O promotor John Price explicou, nesta segunda-feira, perante o tribunal que, nos anos 1970, o cantor, bêbado, tinha tentado agredir sexualmente uma das vítimas que tinha na época menos de 10 anos. A menina "não podia consentir" a relação sexual devido à sua idade, assegurou.

O ex-cantor foi detido em 28 de outubro de 2012, em Londres, enquanto os escândalos de pedofilia de antigas estrelas se multiplicavam no Reino Unido.

Glitter já tinha sido detido em 1997 e condenado a quatro meses de prisão por ter descarregado pornografia infantil no seu computador.

O cantor, que fugia da imprensa, refugiou-se no Camboja, de onde foi expulso em 2002 por acusações de pedofilia. Em seguida, foi condenado a três anos de prisão no Vietname por atos obscenos contra dois menores de idade.

Após cumprir pena de dois anos e nove meses, voltou ao Reino Unido em 2008.

Glitter vendeu 20 milhões de álbuns ao longo da sua carreira, com sucessos como "Rock and Roll, Parts 1 and 2", "I'm the Leader of the Gang (I am)" e "Hello, Hello I am back again".

@AFP