À publicação, o músico descreveu como se tornou fã da banda dos irmãos Gallagher, após ter lido uma entrevista dos Oasis na qual, “a cada duas palavras, surgiam os termos ‘fuck’ ou ‘cunt’”. “Transpirava atitude e desinteresse, o que, na altura – no auge das atitudes shoegazing-não-aguento-ser-uma-estrela-de-rock, que estavam a tornar-se mainstream – foi bastante refrescante”.
Ulrich continuou: “Se não vivias em Inglaterra nessa altura, talvez seja difícil perceberes verdadeiramente o impacto e significado cultural que os Oasis tiveram sobre tudo que era inglês em meados dos anos 90… O fenómeno Oasis era comum a todas as formas, tamanhos, fronteiras e classes. Toda a gente conhecia os Oasis, e, de alguma forma, foi afetada por eles”.
“E, se não os adoravam, frequentemente acontecia o oposto. Mas, mais importante, ninguém ficava indiferente. Todos tinham uma opinião. Todos tinham algo a dizer. Ninguém os ignorava. Ninguém”, acrescentou.
O baterista concluiu: “Os Oasis foram a banda sonora da minha vida nos últimos 20 anos, neste planeta maravilhoso. Tenho histórias e imagens na minha cabeça que acompanham tudo, desde a primeira vez que ouvi canções específicas e li determinados artigos, às vezes que tomei conhecimento das peripécias e festividades da banda”.
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