Autor de temas como “Sambrowera fandango” e “Mamana Maria”, o artista, de nome Domingos Simião Mazuze, nascido em Xai-Xai, província de Gaza, em 13 de agosto de 1948, estava internado há vários dias no Hospital Central de Maputo.
“Enquanto terminava a noite de ontem, tomei conhecimento, com pesar, do desaparecimento físico de uma célebre figura das artes moçambicanas, o músico Salimo Muhamad, também conhecido por Simião Mazuze”, escreveu hoje o Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, na sua conta oficial na rede social Facebook.
“Dono de uma voz inconfundível, Salimo Muhamad contribuiu para a construção de uma referência sobre as artes moçambicanas no pós independência, tendo sido um dos artistas integrantes dos primeiros anos da Banda RM”, acrescentou.
O chefe de Estado reconheceu a sua participação “no desenvolvimento cultural nacional”, bem como a “irreverência de criar sons e ritmos que identificassem a identidade cultural moçambicana”.
“Deixa um enorme vazio nas artes moçambicanas. Estamos convictos de que o trabalho por ele feito e que inspirou milhões de moçambicanos continuará a estar presente entre nós”, conclui a mensagem do Presidente da República.
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